Apesar de todos os alertas, agentes de saúde continuam retirando toneladas de lixo diariamente da região da Lagoa da Sidil. Somente em uma vistoria, na manhã desta sexta-feira (27/12), foram encontrados pneus, televisores velhos, latas e muita embalagem que servem de depósito para água e ameaçam as ações de prevenção à dengue. A situação é tão grave que foi necessário envolver homens e máquinas da Secretaria Municipal de Operações e Serviços Urbanos (Semsur).
“Havia muitas sacolas de lixo jogadas em meio aos aguapés, sobre a lagoa. Com isso, acionamos a Semsur para nos ajudar na retirada desse material”, destaca o coordenador de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Erson Ribeiro. Segundo ele, outra providência que vai ser adotada é a notificação da Copasa para que ela faça um levantamento de quantos pontos de lançamento de esgoto existem no local. “Essa é uma informação importante para que possamos planejar melhor as ações para essa região”, ressalta.
A equipe responsável pela retirada dos aguapés é a mesma que, desde de 2017, trabalha no controle da praga ao longo do Rio Itapecerica, e que conseguiu evitar a trágica imagem que já foi vista em Divinópolis, do rio coberto por um tapete verde. “Além do Itapecerica, trabalhamos também na limpeza dos córregos que cortam a cidade. Agora, transferimos nossas atividades aqui para a Lagoa da Sidi,l em apoio ao trabalho da Semusa e o resultado já pode ser visto: boa parte do espelho d’água já está visível”, acrescenta o Diretor de Operações e Serviços Urbanos, Rodrigo Assis.