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03
03 NOV 2025
SAÚDE
Prefeitura inicia levantamentos para o 4º LIRAa de 2025
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Pesquisa programada entre 3 e 7 de novembro monitora a presença do Aedes aegypti em todos os bairros da cidade
A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), iniciou nesta segunda-feira (3/11) o 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, programado para ocorrer entre os dias 3 e 7 de novembro. A ação integra o calendário anual de monitoramento do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, com quatro levantamentos realizados ao longo do ano.

Os agentes de combate às endemias visitarão residências nos 169 bairros do município entre 8h e 16h, realizando inspeções em quarteirões sorteados aleatoriamente. A metodologia do levantamento prevê a vistoria de 20% dos imóveis dos quarteirões selecionados, permitindo um diagnóstico representativo da situação do município.

A moradora Vânia Silva, de 55 anos, recebeu a visita da equipe da Prefeitura e destacou a importância do trabalho preventivo. “Essas visitas são muito importantes, porque a dengue é uma doença que traz muitos males. Infelizmente, mesmo que a gente cuide, muita gente não cuida. Então, penso muito pelos vizinhos. Quanto mais conscientização houver, melhor, porque é uma forma de a gente se prevenir a cada dia”, afirmou.

Resultados do 3º LIRAa apontam situação de baixo risco

O levantamento anterior, realizado entre 18 e 22 de agosto, trouxe resultados positivos. O índice médio de infestação registrado foi de 0,8%, classificando Divinópolis em situação de baixo risco de epidemia, conforme parâmetros do Ministério da Saúde.

Durante a pesquisa, foram vistoriados 6.104 imóveis nos 169 bairros da cidade, sendo que 47 apresentaram focos do mosquito Aedes aegypti. A maior concentração de criadouros foi encontrada em residências (89% dos casos), enquanto lotes vagos representaram 11%.

Os dados revelaram que os depósitos móveis foram os principais criadouros, representando 54,2% do total. Nessa categoria, destacam-se bebedouros de animais, pratos e vasos de plantas. Em segundo lugar aparecem os depósitos fixos, como ralos, caixas de passagem e vasos sanitários em desuso, com 22,9% dos focos. Os reservatórios de água para consumo humano corresponderam a 12,5%, enquanto recipientes removíveis (garrafas e pneus) representaram 8,3%. Os criadouros naturais, como bromélias, somaram 2,1%.

Regionalmente, o 3º LIRAa identificou diferenças no índice de infestação. As regiões Central (1,3%), Nordeste (1,1%) e Norte (1%) apresentaram médio risco, enquanto as regiões Sudeste (0,8%), Oeste (0,4%) e Sudoeste (0,4%) foram classificadas como de baixo risco.

Participação da população é fundamental

O agente de saúde da região Sudoeste, Moisés Cristiano de Almeida, reforçou a importância da atuação conjunta. “Essas visitas são fundamentais para orientar sobre o descarte correto e o cuidado com plantas, piscinas e calhas. É essencial que a população receba bem os profissionais e some forças com o poder público no combate à dengue”, destacou.

A Prefeitura reforça que a população deve manter caixas d’água tampadas, limpar calhas, virar garrafas e recipientes de boca para baixo e trocar diariamente a água dos bebedouros de animais.

Em caso de febre, dor no corpo, manchas na pele ou dor de cabeça, a orientação é procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Denúncias de possíveis focos do mosquito podem ser feitas pelo telefone (37) 3229-6823.

Com o início do 4º LIRAa, a Prefeitura de Divinópolis terá novos dados para avaliar a evolução do cenário epidemiológico e direcionar ações de controle do vetor, especialmente com a aproximação do período mais crítico de proliferação do Aedes aegypti.
 
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