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AGO
06
06 AGO 2025
AGRONEGÓCIOS
Prefeitura impulsiona agroindústria familiar em Divinópolis e garante segurança alimentar através do SIM
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Com a certificação de garantia da qualidade, produtos artesanais ganham novos mercados e fortalecem a credibilidade
Há alguns anos, falar em fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), da Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Agronegócio (Semag), era sinônimo de apreensão. Muitos produtores associavam o órgão à punição. Hoje, esse cenário mudou: a equipe, antes vista como vilã, é recebida como parceira — promotora de segurança alimentar e impulsionadora do crescimento da agroindústria. 

Um exemplo é José Márcio Zanardi. Com o apoio do SIM, ele conquistou o Selo Artesanal e passou a comercializar sua tradicional carne na lata em todo o Brasil. Descendente de italianos, o produtor resgatou a receita familiar como fonte de renda. Os suínos criados soltos na comunidade do Quilombo, sem uso de hormônios, dão origem a um produto artesanal que valoriza a cultura e os saberes antigos. “Esse selo abriu portas e garantiu a qualidade do nosso trabalho”, afirma.

Outro caso de sucesso é o de Giliard Ribeiro da Silva. Ele comercializa cerca de 11,7 toneladas mensais de tripas salgadas para embutidos e já investe para triplicar a produção. No início, via as fiscalizações com receio. Hoje, enxerga o SIM como base para o crescimento. “Seguir as orientações facilita conquistar novos mercados. O selo traz credibilidade e segurança”, diz.

Giliard conta com 18 funcionários e já prepara novas contratações. Com o apoio do SIM, ele planeja alcançar o mercado nacional por meio do selo SISBI-POA. O agro cresce — com qualidade, legalidade e geração de oportunidades.

O papel do SIM na segurança dos alimentos

Os depoimentos mostram como o SIM é fundamental na proteção da saúde pública e no fortalecimento da produção rural. O órgão é responsável por fiscalizar e certificar estabelecimentos que beneficiam alimentos de origem animal no município, garantindo que os produtos cheguem à mesa do consumidor com segurança e qualidade.

O selo SIM atesta que o alimento passou por inspeções rigorosas e cumpre normas higiênico-sanitárias. Essa certificação permite a comercialização no município e abre portas para feiras, mercados, escolas e programas públicos de segurança alimentar. Além disso, o SIM oferece suporte técnico aos produtores, orientando sobre adequações estruturais, rotulagem correta, capacitação de equipes e boas práticas de produção. “É um trabalho que favorece o agronegócio e a população. Quando os produtores se dão conta disso, todos ganham e o resultado vem”, explica a fiscal médica veterinária do SIM, Jamila Palhares.

Principais desafios

Ainda assim, as fiscalizações revelam desafios recorrentes. Muitos produtores veem o SIM apenas como órgão punitivo, desconhecendo seu papel colaborativo. A falta de estrutura em alguns estabelecimentos, a ausência de programas de autocontrole, rótulos com erros ou dados incompletos e falhas nos processos internos comprometem a regularização. Problemas como gestão financeira precária e escassez de mão de obra qualificada também dificultam a conformidade com a legislação.

As áreas mais críticas concentram estabelecimentos clandestinos que operam sem registro, em locais improvisados e sem condições sanitárias mínimas. Queijos, linguiças e carnes defumadas são frequentemente encontrados sem selo, procedência ou rótulo, principalmente em feiras e comércios informais — o que representa risco real à saúde da população. Alimentos manipulados sem controle sanitário podem transmitir doenças como tuberculose, listeriose, toxoplasmose e salmonelose, com consequências graves, inclusive neurológicas. Portanto, a inspeção sanitária impacta, inclusive, na prevenção da saúde pública.

Por outro lado, os avanços são notáveis. Exemplos como os dos produtores Simão e Giliard aumentam a cada dia, e as fiscalizações, para quem quer expandir, são vistas como oportunidade de adequação para alavancar o agronegócio. Atualmente, o município trabalha para aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que permitirá a comercialização dos produtos divinopolitanos em todo o país.

Mais que um órgão de fiscalização, o SIM é uma ponte entre as agroindústrias e a cidade. Ao promover alimentos seguros e impulsionar o pequeno produtor, valoriza o trabalho rural, fortalece a economia local e protege a saúde da população. Caminhar dentro da legalidade é, sem dúvida, o melhor caminho — para todos.
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