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Divinópolis não é feita apenas de avenidas largas, praças floridas, empreendimentos modernos ou políticas públicas bem executadas. Divinópolis é feita de gente. De mãos calejadas, vozes firmes, corações comprometidos. É feita por quem acorda antes do sol para cuidar da saúde de outras pessoas. Por quem transforma a infância de crianças pequenas em dias leves e educativos. Por quem acredita no potencial da cidade, investe, gera empregos, enfrenta desafios com coragem e constrói o futuro com esperança.

Na semana em que comemoramos os 113 anos da eterna Princesinha do Oeste, a Prefeitura convida você a não olha apenas para trás — para a história rica, conquistas e marcos da cidade — mas se voltar para o presente e para as pessoas que, todos os dias, silenciosamente constroem a cidade que se tornou o coração do Centro-Oeste de Minas. 

Dentro de cada história, perceba que você também faz parte dessas milhares de pessoas que aqui vivem. Essa homenagem também é para você.

Cleverson: o empresário que acredita na cidade

À frente da Tricostura, uma tradicional empresa do setor têxtil com quase quatro décadas de atuação, Cleverson Nogueira Gabriel representa um dos muitos empreendedores que movimentam a economia local com inovação e coragem.

Como presidente da ACID e vice-presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Cleverson ressalta iniciativas como a digitalização de serviços, o incentivo ao empreendedorismo jovem, o apoio à inovação por meio do programa Digitaliza Divinópolis e o reconhecimento da cidade no programa estadual "Minas Livre para Crescer".

Ele também aponta avanços estruturais importantes, como a chegada do gás natural e a construção de uma nova subestação de energia, que contribuirão para a competitividade industrial. “Divinópolis tem desafios, mas tem visão. E essa visão se traduz em gestão, planejamento e ação concreta. Por isso, seguimos firmes, acreditando e investindo”, declarou.

Ana Cristina: o elo entre o campo e a saúde

Com 18 anos de trabalho como Agente Comunitária de Saúde, Ana Cristina conhece cada estrada de terra da zona rural. Conhece também cada sorriso e preocupação dos moradores que vivem afastados do centro. Ela não entrega apenas encaminhamentos e confere cartões de vacina — ela entrega cuidado, escuta, acolhimento. “Quando comecei, eram apenas 12 Programas de Saúde das Famílias (PSFs). Hoje, são 32. A cidade cresceu muito e a saúde precisou acompanhar esse desenvolvimento”, relembra.

No seu dia a dia, Ana realiza agendamentos de exames, confere cartões de vacina, entrega encaminhamentos e orienta as famílias sobre cuidados com a saúde, inclusive na área da agricultura. “Nosso trabalho é ser o elo entre a comunidade e a equipe de saúde. Estamos sempre próximos, ajudando, orientando e levando informação. Isso faz toda a diferença para quem vive mais distante dos centros urbanos”, afirma com orgulho.

Jacimara: a educadora que planta o futuro

Há quase três décadas em sala de aula, Jacimara Regina Duarte sabe que educar é plantar sementes invisíveis, que só florescem com o tempo. No CMEI Santa Luzia, onde cuida de crianças de dois anos, ela vive a missão de ensinar com afeto.
“Ver o desenvolvimento dos pequenos é a minha maior alegria. Ser efetiva, ser servidora da Prefeitura, é mais do que
um emprego. É um propósito”, destaca.

Para Jacimara, ser efetiva no cargo representa uma conquista marcante.
“Tenho muito orgulho de fazer parte da Prefeitura de Divinópolis, de ser funcionária e mais ainda de ser efetiva. Quando passei no concurso, foi a maior alegria da minha vida.”

Segundo ela, a valorização da educação infantil e a estrutura oferecida pela rede municipal são fundamentais para garantir um trabalho de qualidade.

Girlene: a servidora que viu seu bairro florescer

No bairro Sagrada Família, Girlene Aparecida Máximo viu o tempo transformar poeira em dignidade. 

Servidora da EMOP há 24 anos, ela acompanhou de perto as melhorias em infraestrutura, educação e espaços públicos. “Hoje temos um CMEI estruturado, ruas calçadas, praças bonitas e seguras. É gratificante ver tudo isso acontecer e saber que também faço parte dessa história”, compartilha.

Girlene ainda ressalta a valorização dos espaços públicos. “Gosto muito das praças, que foram revitalizadas. Isso contribuiu muito para a qualidade de vida da população.

Rafaela e Ana Clara: o olhar puro da infância sobre a cidade

Com apenas 11 anos, Rafaela já entende o valor de uma cidade que acolhe. “Aqui tem muito esporte, muita coisa legal. É bom viver em Divinópolis”, conta com entusiasmo.

Ana Clara, também de 11, reconhece a importância do projeto “Esporte para Todos”, que oferece atividades gratuitas. “É um projeto que dá oportunidade para quem não pode pagar. Isso é justo e bonito.”

Uma cidade feita de encontros, de sonhos e de gente

Essas histórias — entre milhares que se cruzam nas ruas de Divinópolis — mostram que a força da cidade está em sua gente. Gente que ensina, empreende, acolhe, limpa, planta,
constrói. Que acredita. Gente que transforma o comum em extraordinário.

Ao completar 113 anos, Divinópolis se reconhece em cada rosto, em cada passo, em cada gesto de quem a constrói dia após dia. Que venham muitos outros anos, carregados de vida, de humanidade e de orgulho. Porque Divinópolis não é feita só de pedra e cimento. É feita de alma.