A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), apresenta dados do segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado no período de 13 a 17 de maio.
A atual pesquisa foi feita em 168 bairros, com 5.972 imóveis vistoriados. O índice de infestação médio do município resultou em 1,9%, que significa “médio risco de epidemia”, segundo parâmetro técnico do Ministério da Saúde.
O 2º LIRAa demonstrou que 93% dos focos foram encontrados em residências e 7% em lotes vagos. Dos reservatórios predominantes, 13% dos focos estavam em recipientes passíveis de remoção (plásticos, latas, garrafas e pneus); 47% em depósitos móveis (bebedouros de animais, pratos e vasos de plantas); 10% em locais de armazenamento de água para consumo humano (caixa d’água, tanques, poços, tambores e manilhas) e 30% em depósitos fixos (ralos, caixa de passagem, sanitários em desuso e fonte ornamentais).
De acordo com o parâmetro técnico do Ministério da Saúde, índice de infestação entre 0 e 0,9% é considerado baixo risco de epidemia. Entre 1 e 3,9%, médio risco, com situação de alerta. Acima de 4%, possui alto risco de epidemia.
Os dados epidemiológicos do município até hoje (24/5) são de 15.052 notificações de dengue. Desses, 11.622 foram confirmados e 480 foram notificados de Chikungunya, sendo que 130 foram confirmados. Dois casos de Zika foram notificados, entretanto, nenhum foi confirmado.
Combate à dengue é um dever de todos
Mesmo com todas as ações realizadas pelas equipes da Vigilância Ambiental, a dengue só pode ser vencida com o total apoio da população. O 2º LIRAa de 2024 indica médio risco de epidemia de dengue neste ano, e, somente com apoio da população essa situação pode mudar! Lembramos também que o carro fumacê só mata o mosquito que tiver contato com o produto no momento da aplicação, não sendo eficaz para as larvas e pulpas.
O supervisor da Vigilância em Saúde Ambiental, Juliano Cunha, comentou sobre os resultados. “Mais uma vez o LIRAa mostra que a maioria dos focos continua nas residências. A população precisa aderir, como prática rotineira, o combate à dengue. É essencial que cada munícipe vistorie seu quintal, no mínimo uma vez por semana, recolhendo recipientes que possam acumular água, eliminar água armazenada, retirar pratos dos vasos de planta e acondicionar pneus e garrafas em locais cobertos. Os agentes de saúde não conseguem sozinhos sem o apoio da população!”, destacou.
Para ter um maior controle com os focos de dengue, todos podem colaborar:
- Observe o foco dos reservatórios do Aedes aegypti como recipientes plásticos, latas, bebedouros de animais, pratos e vasos de plantas, dentre outros, dentro dos imóveis e quintais;
- Tenha cuidado redobrado no período chuvoso;
- Não deixe água parada em garrafas, pratos e locais que causam acúmulo de líquidos;
- Limpe e tampe caixas d’água;
- Coloque areia nos pratinhos de vasos de plantas.
A Semusa ressalta, ainda, que, na presença de algum sintoma da doença, procure atendimento em um estabelecimento de saúde para orientações e não faça uso de medicamentos sem prescrição. Para notificar e denunciar sobre os locais que possuem focos e reservatório do mosquito, basta ligar no número (37) 3229-6823.