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A Prefeitura de Divinópolis, através da Secretaria Municipal de Fiscalização de Obras Públicas e Planejamento (Semfop), informa sobre avanço das obras do Programa Piloto de Intervenção em Favelas (PPI) que estão acontecendo no bairro Alto São Vicente.

No local estão sendo realizados hoje (6/7) os preparativos para concretagem da terceira e última laje do prédio 1, enquanto no prédio 2 está sendo finalizada a alvenaria para também ser iniciada a concretagem da terceira e última laje. 

Além disso, teve início a implantação da rede hidráulica e do sistema de esgoto dos apartamentos, e do serviço de reboco no primeiro andar de cada prédio, completando um total de 50% de obra executada. 

Cabe ressaltar, que todo o projeto está sendo executado com atenção a acessibilidade e segurança para os futuros moradores com a instalação de portas com acessibilidade e espaços para circulação. 


PPI Favela – Alto São Vicente

Cerca de 24 famílias, que moravam em áreas de risco em Divinópolis, como o bairro Alto São Vicente, tiveram que sair dos imóveis em 2010 devido ao risco de desabamento das casas, que foi constatado pela Defesa Civil. Essas famílias aguardam há 12 anos pela casa própria.


Os imóveis serão construídos em uma área com mais de 2,2 mil metros quadrados, divididos em dois blocos com 12 apartamentos, no espaço conhecido como “Salgadão”, no prolongamento do bairro São Sebastião. O projeto visa oferecer moradia e qualidade de vida aos moradores de áreas de risco.

Ao todo serão aproximadamente 1,5 mil metros quadrados de área construída, 250 metros quadrados de área de lazer, 640 metros quadrados de estacionamento pavimentado. E, cada apartamento, possuirá cerca de 48 metros quadrados. Os beneficiários receberão os apartamentos sem nenhum custo.
A obra total está estimada em R$ 3,8 milhões. Atualmente, a prefeitura arca com mais de R$15 mil/mês com despesas com o aluguel social para as famílias que foram desabrigadas depois que suas moradias foram interditadas por estarem em área de risco.

Resta lembrar que a situação foi herdada pelo atual governo, de administrações passadas. Na busca por uma alternativa legal, e que garantisse o direito dos moradores, o atual Governo Municipal não mediu esforços para solucionar este problema.