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Combater a propagação de dengue. Essa foi a finalidade da ação de limpeza em imóveis empreendida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) no mês de março, quando a equipe de agentes de endemias da Vigilância Ambiental recolheu 9.593 quilos de entulho, em 23 localidades, que poderiam prejudicar a saúde pública. 

Em cada local, a quantidade de material removida deu-se da seguinte forma: Porto Velho e Esplanada, 563 quilos; Antônio Fonseca, Mangabeiras, Santa Rosa, Interlagos, Padre Eustáquio e Nossa Senhora das Graças, 921 quilos; Niterói, São Luis e Danilo Passos II, 1.285 quilos; Catalão, Morada Nova, Floresta, São José, São Judas e Geraldo Pereira, 4.429 quilos; Orion e Santo Antônio dos Campos, 821 quilos; e Fonte Boa, São Vicente, Bom Pastor e Alvorada, 1.574 quilos. 

Equipamentos como caminhão, caminhonetes pick up, sacos plásticos e luvas são usados durante a atividade. O alvo são residências cujos moradores são acumuladores sem condição para remover os resíduos sólidos domésticos ou em outra questão social. 

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Érika Camargos, quando os moradores não cumprem a solicitação dos agentes de limpeza das residências, há necessidade de intervenção pública. “A comunicação oral é, às vezes eficaz, mas, quando a entrada não nos é permitida, necessitamos do apoio da polícia ou mandado judicial porque se trata de saúde pública”, explicou.

A equipe elimina entulho que pode proporcionar refúgio a baratas, ratos, escorpiões e outros animais sinantrópicos ‒ espécies que colonizam habitações humanas e arredores, de onde retiram vantagens como abrigo e acesso a alimentos e água ‒ capazes de causar prejuízo à saúde humana, assim como objetos de madeira, latas, garrafas com água, plásticos e outros que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti.

Os agentes de endemias visitam as casas para solicitar a limpeza do local e alertam a Vigilância Ambiental de quem não realiza a manutenção.