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OUT
14
14 OUT 2019
SAÚDE
Miriam Ferreira: Rir muito, passear muito. Essa é a minha receita
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A 2ª edição da exposição “Vitórias”, organizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em conjunto com a Secretaria Municipal de Governo (Segov) e apoiadores, foi aberta neste mês. A mostra contém fotos e depoimentos de 13 mulheres que estiveram ou ainda estão em tratamento contra o câncer de mama.

O comum entre elas: garra, persistência, vontade de viver, confiança no tratamento e fé. A exposição faz parte das ações do Outubro Rosa de Divinópolis. A apresentação contém relatos emocionantes, impactantes e, ao mesmo tempo, motivadores para as mulheres que estão passando pela mesma situação.

Vamos conhecer um pouco da história de cada uma. 

Miriam Ferreira de Sousa é a sexta das 13 mulheres a contar sobre a batalha contra a doença. 

 

 

Miriam Ferreira

Me chamo Miriam, tenho 51 anos, sou servidora pública da área da saúde, casada e tenho uma filha. Descobri o câncer aos 49 anos. Aos 44 comecei a fazer mamografia e ultrassom. Nos exames sempre constava um pequeno cisto, mas sempre me diziam que era cisto nos exames. Mas ao fazer o autoexame, eu notei que esse “cisto” estava crescendo.

Troquei de mastologista, que pediu uma pulsão e com oito dias a biopsia estava pronta. Era câncer. A única hora que eu chorei foi na hora da pulsão, pois eu visualizei que era câncer ao ver o que estava saindo.

Fiquei indignada que durante 5 anos eu fiz exames e sempre dava que era cisto. Ninguém alertou que podia ser câncer, mesmo eu trabalhando em unidade de saúde. Uma colega de trabalho foi que alertou que aquilo estava errado.

Atrás do nódulo que achavam que era cisto, tinha outro e de um tipo ainda mais grave. Em novembro de 2017 eu fiz a cirurgia de retirada de quadrante. De dezembro de 2017 a março de 2018 fiz as sessões de quimioterapia. Entre março e abril de 2018 fiz as sessões de radioterapia e voltei a trabalhar em junho.

A coisa que mais me afetou foi a unha, elas ficaram pretas e incomodava muito ter que ficar sem fazer unha, e ela demorou a voltar ao normal. Fiquei 6 meses de licença e o perito queria me dar mais tempo, mas eu não quis. Voltar ao trabalho me fez muito bem.

Agora estou em acompanhamento, faltam só mais de três anos. Tomo medicamento e vou mensalmente ao oncologista, ao mastologista a cada 6 meses e exames sempre em dia.

Quando encontro alguém que acabou de saber que está com câncer, sempre digo que essa pessoa não deve ser entregar. Somos mais fortes do que a doença. Não podemos deixar que a doença tome conta da gente. Temos que continuar nos alimentando bem e tomando muita água. Precisamos nos esforçar e lutar contra a doença, ser mais forte do que ela, rir muito, passear muito. Essa é a minha receita da vitória.

Realização:

Secretarias de Saúde e de Governo


 

Agradecimentos

Everton Ribeiro (fotografia)

Luiz Fotógrafo (revelação)

Studio Sheila Mucedola

Camila Carvalho Vieira (maquiagem)

Keith Hellen Silva (cabelo)

Empresa Braulino (transporte)

Clube AABB (locação para fotos)

 

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