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OUT
14
14 OUT 2019
SAÚDE
Mercês Sobrinho: No fundo eu sabia que não ia perder a batalha
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A 2ª edição da exposição “Vitórias”, organizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em conjunto com a Secretaria Municipal de Governo (Segov) e apoiadores, foi aberta neste mês. A mostra contém fotos e depoimentos de 13 mulheres que estiveram ou ainda estão em tratamento contra o câncer de mama.

O comum entre elas: garra, persistência, vontade de viver, confiança no tratamento e fé. A exposição faz parte das ações do Outubro Rosa de Divinópolis. A apresentação contém relatos emocionantes, impactantes e, ao mesmo tempo, motivadores para as mulheres que estão passando pela mesma situação.

Vamos conhecer um pouco da história de cada uma. 

Mercês Sobrinho é a sétima das 13 mulheres a contar sobre a batalha contra a doença. 

 Mercês Sobrinho

Sou Mercês, tenho 62 anos, sou divorciada, aposentada na área da educação e não tenho filhos. Eu descobri o câncer em agosto de 2018 através de autoexame, mas resolvi aguardar.

Eu cuidava de uma tia, que tinha Alzheimer em fase final e que morava comigo. Conversei com Nossa Senhora da Guia para fazer o que fosse melhor para mim. Não tive coragem de largar minha tia para fazer o tratamento.

Minha tia faleceu dia 7 de maio de 2019. Ao ver ela morta, vi que minha missão estava cumprida e estava em paz com isso. Esperei ainda algumas datas familiares importantes passarem e depois disso, contei para a família sobre o nódulo que eu havia descoberto.

Já na primeira consulta já fiz tomografia, ultrassom e pulsões. Apenas 15 dias depois eu já estava começando as quimioterapias. Em junho iniciei o tratamento, o nódulo estava com quase 8 cm, depois três sessões de quimioterapia, ele agora está em apenas 1 cm. Agora já fiz quatro sessões de quimioterapia vermelha, na próxima semana começo a fazer 12 seções de quimioterapia branca.

Eu tenho muita fé e sou muito decidida. Quando cumpri minha missão, fui em busca do meu tratamento. Eu estava preparada, se desse tempo de tratar bem, se não desse, eu já sabia dos riscos que eu assumi. Mas no fundo eu sabia que não ia perder a batalha.

Sou a nona mulher na família que tem câncer, de mama eu sou a quinta. Nunca fiquei triste, sempre de cabeça erguida, mesmo sozinha com meu segredo e mesmo depois de todos ficarem sabendo.

Temos que ter fé em Deus e bom humor. Nós não temos que ficar tristes e nos entregar, temos que encarar o tratamento, é doloroso mas passa. Se você passar por isso, encare de cabeça erguida, nem tudo está perdido. Tem que acreditar nos médicos, nos tratamentos.

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