A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), está focada no atendimento ao grupo prioritário na Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe, que teve início no dia 03 de abril. Até a tarde desta última quarta-feira (9/4), 7.785 pessoas já haviam recebido a dose. A expectativa do Município é vacinar em torno de 90 mil pessoas durante a campanha.
Neste primeiro momento, as equipes estão imunizando os pacientes que pertencem aos grupos prioritários, formados pelas pessoas com maior exposição ao vírus ou com maior risco para agravamento da doença, tais como idosos acima de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas - que são as mulheres que deram à luz há pelo menos 45 dias, pessoas portadoras de comorbidades, profissionais de saúde, entre outros.
Segundo informações do Ministério da Saúde, a vacina oferecida, que é a trivalente, protege contra três vírus: o H1N1, o H3N2 e o vírus Influenza B. Ela é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e de mortes, sendo considerada a melhor estratégia de prevenção.
A participação nesta primeira fase da campanha é fundamental para enfrentar o período crítico, em que a influenza faz mais vítimas: no fim de abril. Para receber a dose basta procurar a Unidade de Saúde mais próxima (das 8:00 às 16:00), as 10 unidades do Programa Saúde na Hora (das 18:00 às 21:00), ou o vacimóvel nos pontos estratégicos, preferencialmente portando o cartão de vacinação. Reforçando que a ausência do cartão de vacinação não impede a aplicação da dose, uma vez que a equipe consegue realizar a consulta por CPF.
Segundo o coordenador da Central de Imunização, Tércio Leão, o número de pessoas já vacinas está dentro do esperado para o Município, sendo os idosos o público que mais aderiu à ação. "A vacinação é considerada a estratégia de melhor custo-benefício na prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos. Recomenda-se garantir a vacinação, assegurando alta cobertura vacinal em grupos de alto risco e de maior vulnerabilidade”, finalizou.