A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Governo (Segov) - Diretoria de Comunicação realizou hoje (25/5), às 16h, no Centro Administrativo, mais uma edição de homenagem “Orgulho Divinopolitano”, desta vez, a entrega foi para os grupos de apoio à adoção.
O título de “Orgulho Divinopolitano” desta edição foi concebido pelo Governo Municipal dando reconhecimento institucional para estes grupos de adoção que valorizam Divinópolis com excelência em Minas Gerais, Brasil e exterior.
Os certificados foram entregues aos grupos de apoio à adoção “De Volta pra Casa” e “Oikoumene”. As gratificações são uma forma de homenagem pelo “Dia Nacional da Adoção”, comemorado hoje.
Durante as homenagens e entregas de certificados, estiveram presentes o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, a vice-prefeita e secretária de governo, Janete Aparecida, a secretária de assistência social, Juliana Coelho, o presidente do conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente, Maicom Marques de Paula, e o assessor de Cristiano de Oliveira (juiz de direito da vara da infância e juventude), Otávio Cardoso.
A vice-prefeita e secretária de Governo, Janete Aparecida, enalteceu a dificuldade do trabalho dos grupos de apoio à adoção, “no processo de adoção, o grupo deve ter dever social, acompanhamento e saber se a pessoa realmente tem condições de adotar. Eu não posso simplesmente entregar uma criança porque o outro deseja ser pai e mãe, é necessário saber se a quem deseja adotar tem condições de fazê-lo”, destacou.
O prefeito Gleidson Azevedo, usou de seu momento de fala para ressaltar a essência das casas de adoção. “Quando o tema de adoção vem à tona, só vem algo em minha mente, a palavra amor. A gente define esse ato de adoção como amor, e, portanto, isso se assemelha a Jesus Cristo, que também é amor”, ressaltou.
Grupo “De Volta pra Casa”
O primeiro grupo homenageado foi o “De Volta pra Casa”, representado pela idealizadora, Sandra Amaral. O grupo foi fundado em fundado em 2008, e é uma entidade sem fins lucrativos que busca soluções para as questões relativas ao abandono de crianças e adolescentes através do fortalecimento e incentivo à adoção.
Criado a partir de uma idéia vista em Niterói, no Rio de Janeiro, e implantada em Divinópolis, a iniciativa apoia e orienta famílias adotivas, os pretendentes à adoção, e garante o direito à convivência familiar das crianças que se encontram institucionalizadas.
O trabalho que o grupo desenvolve não tem cunho assistencialista, uma vez que, o grupo tem ciência e certeza que o abrigo às crianças e adolescentes deve ser provisório e excepcional para a proteção das mesmas.
Para Sandra Amaral, “o reconhecimento é um sentimento muito bom, pois nós, do grupo de adoção enfrentamos muita luta em defesa das crianças, e muitas vezes, não recebemos nada em troca. Todos do grupo fazem o que fazem, por amor”, destacou.
Grupo “Oikoumene”
O Oikoumene também foi homenageado, e foi representado pelo seu idealizador, Anderson Alves Cavalcante. O grupo foi fundado em 4 de dezembro de 2019, na época por pretendentes à adoção, e hoje, muitos dos quais pais e mães pela adoção. O grupo traz em sua identidade as cores da bandeira da cidade de Divinópolis.
Em quase três anos de fundação, foram grandes as ações e as colaborações a serem destacadas em prol da adoção de crianças e adolescentes de Divinópolis, por meio das parcerias com o sistema de garantia de direitos e demais parceiros. Hoje, o grupo constitui múltiplos os arranjos familiares, e busca ser a casa de todos estes arranjos.
O nome Oikoumene procede de origem grega, no início da sociedade grega na formação de suas famílias, esta palavra originou a palavra "família", cuja sua transcrição literal em grego é "Casa de Todos".
Segundo Anderson, “essa homenagem nesse dia estende-se a todos os membros do nosso grupo e de todo o sistema de garantia de direitos, que está aqui representado por uma parcela da nossa comunidade. A homenagem é no sentido de que devemos firmar o nosso compromisso em prol dos direitos da criança e do adolescente, e sobre tudo, o direito à convivência familiar e comunitária”, pontuou.