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Foi realizada ontem (20/12), de forma virtual, uma reunião para tratar da criação de um centro de assistência psicológica, para oferecer auxílio às pessoas com quadro de depressão com ideação e tentativa de suicídio e também para família de enlutados.
 
Participaram da reunião: Vanessa Guimarães da Silva, professora do Curso de Psicologia da Uemg, a secretária municipal de Assistência Social, Juliana Coelho e, do Centro de Valorização da Vida, Henrique Nunes, e a advogada Adriana Ferreira. 
 
Juliana Coelho, destacou a importância da prática para os estudantes. “Os projetos de extensão oportunizam, além da vivência, prática aos estudantes, a melhoria do atendimento na comunidade. Com as parcerias junto às universidades, esse alcance aumenta e a população é muito beneficiada”, salientou. 
 
Para Vanessa Guimarães, este é um tema muito importante. “Este é um tema que precisa ser discutido, e eu tenho uma proposta para prática de estágio que vai de encontro ao que o Centro de Valorização da Vida está em busca”. 
 
De acordo com a Adriana Ferreira, além da parceria com a UEMG e com a Prefeitura de Divinópolis, há a possibilidade de trabalhar outras parcerias tais como aulas de música, oficinas, dentre outros. “Como idealizadora do projeto, tenho a afirmar que saí muito satisfeita da reunião, face ao compromisso da atual gestão com a saúde mental do cidadão pois, além do Sersam e dos Caps, será oferecida a parceria com a UEMG, diante do aumento dos casos de depressão com ideação e realização de autoextermínio”, destacou. 
 
A campanha de Valorização da Vida começou em 2019 através de uma comissão da OAB Divinópolis e tinha o nome de OAB pela Vida. O projeto tinha e ainda tem à frente a advogada Adriana Ferreira.  “Naquele ano ficamos mais no campo das ideias com discussões sobre o tema com participantes de órgãos públicos e entidades particulares. Em 2020, com a pandemia, não obtivemos muito sucesso em levar adiante o projeto”, contou Adriana.  
 
Em 2021, através da chegada de novos apoiadores, o grupo mudou de nome para “Grupo de Valorização à Vida Henrique Nunes”, um divinopolitano que buscou uma solução permanente para a dor que o consumia.