A Prefeitura de Divinópolis conscientiza a todos, sobre a Semana da Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, quando são desenvolvidas atividades de esclarecimento e incentivo à doação de medula óssea e à captação de doadores.
De 14 a 21 de dezembro acontece a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, instituída pela Lei nº 11.930, de 22 de abril de 2009. A lei, de autoria de Beto Albuquerque, deputado federal à época, foi batizada também como “Lei Pietro”, em homenagem ao filho, um jovem gaúcho de 20 anos que faleceu de leucemia em 2009.
O transplante de medula óssea beneficia pacientes com produção anormal de células sanguíneas, geralmente causadas por algum tipo de câncer no sangue como leucemias e linfomas, além de portadores de aplasia medular, entre outras doenças.
Constituída por tecido líquido-gelatinoso e encontrada no interior dos ossos, a medula óssea produz os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou células vermelhas, responsáveis pelo transporte do oxigênio na circulação, os leucócitos ou células brancas, agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.
Quem pode doar:
Há alguns critérios definidos pelo Ministério da Saúde para o processo de doação de medula óssea, como por exemplo, ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado de saúde, preencher uma ficha com informações pessoais e coletar uma amostra de sangue com cinco ml para testes de compatibilidade.
As informações pessoais são inseridas no banco de dados Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e o cadastro ficará ativo até os 60 anos de idade do doador.
Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação.
Cadastro como candidato à doação de medula óssea
Qualquer pessoa que tenha entre 18 e 55 anos, boa saúde e não apresente doenças infecciosas ou hematológicas, pode se cadastrar como doador voluntário de medula óssea. Para isso, é necessário levar um documento de identidade original, oficial e com foto.
No momento do cadastro, o possível doador preenche uma ficha, na qual precisa informar dado como endereço, telefones de contato e email, para que o Instituto Nacional do Câncer (INCA), responsável pelo REDOME, possa localizá-lo no caso de compatibilidade com algum paciente.
O candidato à doação recebe todos os esclarecimentos sobre o processo e, em seguida, é colhida uma pequena amostra de sangue, que será submetida ao exame de classificação da medula (HLA) e enviado ao REDOME. Quando surgir compatibilidade do doador com algum dos pacientes que aguardam o transplante, novos procedimentos vão garantir a efetivação da doação.
Segundo dados do Redome, atualmente cerca de 850 brasileiros buscam por um doador não aparentado para o transplante de medula óssea. Minas Gerais registra mais de 570 mil voluntários à doação cadastrados no sistema. No Brasil, o registro conta 5,2 milhões de cadastros (dados de setembro/2020).