O Levantamento de índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRA) apontou os ralos com um dos depósitos fixos com maior percentual de focos do mosquito. Também foram encontrados em maior incidência nas caixas de passagem, sanitário em desuso e fonte ornamental nas regiões Central, Nordeste e Oeste.
O LIRAa foi realizado de 21 a 24 de outubro, sendo dividido nas regiões Central, Norte, Nordeste, Sul, Sudoeste e Oeste. Foram visitados 505 imóveis do município e foi constatado que todas as regiões possuem médio risco na situação geral de epidemia de dengue, de acordo com a Semusa.
Durante o levantamento nos depósitos fixos, foi constatado que a região Central possui o maior percentual de 52%. Ralos na cozinha, banheiro e garagem lideram os focos do mosquito. Depois da região Central, aparece Nordeste com 43%, Norte (36%), Oeste (36%), Sudeste (22%) e Sudoeste (0%).
Já nos recipientes com focos em depósitos móveis, que são em pratos e vasos de plantas, pingadeiras, bebedouros de animais e planta aquática, a região Sudoeste lidera com 60%, seguidos de região Norte (41%), Sudeste (25%), Central (20%), Oeste (18%) e Nordeste (9%).
Os depósitos passiveis de remoção, baldes, garrafas, latas, recipientes de plástico e pneus também foram contabilizados, nas regiões Sudeste com 37%, depois Nordeste (29%),Oeste (24%), Sudoeste (20%), Norte (18%) e Central (16%).
O armazenamento de água para consumo humano, sendo ele, caixa d’água, tanques, poço, tambor e manilha também apresentou focos nas regiões Nordeste (19%), Sudeste (16%), Central (12%), Sudoeste (10%) e Norte (5%).
Os depósitos naturais, como por exemplo, bromélia e oco de árvore foram os recipientes que menos registraram focos, apenas na região Sudoeste com 10%.