A Secretaria Municipal de Cultura (Semc), em parceria com a Secretaria Municipal de Operações Urbanas (Semop), realiza nesta quinta feira (06/07) e sexta-feira (07/07) a poda de seis árvores próximas ao Museu Histórico de Divinópolis.
De acordo com a gerente de Memória e Patrimônio da Semc, Thais Venuto, a medida é uma solicitação dos técnicos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) durante uma visita de inspeção ao museu. “Foi necessária esta poda pois as árvores estavam destruindo o telhado do museu”, explicou.
Ainda de acordo com Thais, esta é apenas uma das solicitações dos técnicos que prestam assessoria em vários aspectos históricos do município. “Nós visamos conseguir junto ao Estado apoio para que o museu seja restaurado”, contou Thais.
O Museu Histórico de Divinópolis recebeu no dia 29 de maio a visita técnica da diretoria de Conservação e Restauração do Iepha. Na ocasião, foram feitas vistorias nas dependências do museu.
De acordo com Thais Venuto, os técnicos analisam a proposta de restauração. “A vistoria faz parte do projeto de restauração do museu, que foi interditado pela defesa civil em março deste ano”, disse.
Segundo a arquiteta Rita Gomes Lopes, o Iepha sempre acompanha bens históricos tombados para orientação técnica e encaminhamento de projeto. “A vistoria irá gerar um relatório e uma nota técnica, para a secretaria de Cultura, para serem tomadas as providências necessárias em relação ao museu”, afirmou Lopes.
Além de Rita, participaram da visita os engenheiros Fernando Castro Veado e Carolina Turra Sampaio.
Iepha
O Iepha/MG, criado pelo governo do Estado em 30 de setembro de 1971, é uma fundação sem fins lucrativos vinculada à Secretaria de Estado de Cultura.
O Iepha tem por finalidade pesquisar, proteger e promover os patrimônios cultural, histórico, natural e científico, de natureza material ou imaterial, de interesse de preservação no Estado de Minas Gerais, nos termos da legislação estadual que dispõe sobre a matéria.
Cabe ao Iepha/MG, além da proteção aos bens por ele tombados, cuidar da difusão da consciência patrimonial e da criação de instrumentos e mecanismos que contribuam, de maneira universal e eficaz, para a preservação da memória e identidade culturais em todo o Estado.