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Na tarde da �ltima quinta-feira (9/10), o secret�rio municipal de Desenvolvimento Social, Paulo dos Prazeres, recebeu Deborah Akerman para apresenta��o da forma como ser� realizado o diagn�stico socioterritorial relacionado � Pol�tica Municipal de Assist�ncia Social de Divin�polis. Uma equipe composta por funcion�rios da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semds) tamb�m participou da reuni�o. Deborah � mestre em psicologia social pela UFSJ, especialista em gest�o de assist�ncia social pela Funda��o Jo�o Pinheiro, e veio acompanhada de Denise Amaral, soci�loga pela UFMG, p�s-graduada em gest�o ambiental, para compor a equipe t�cnica. O diagn�stico socioterritorial � um documento que operacionaliza o levantamento e an�lise das informa��es sobre demanda e oferta do sistema �nico de assist�ncia social (Suas) em um determinado territ�rio, entendido como o eixo para a compreens�o da din�mica dos problemas sociais relacionados �s situa��es de vulnerabilidade e risco, assim como o locus para seu enfrentamento. Consiste, portanto, em uma an�lise situacional do territ�rio, compreendendo sua caracteriza��o, ou seja, uma descri��o interpretativa de suas demandas e potencialidades. O diagn�stico potencializado na pol�tica de assist�ncia social deve levar em conta uma an�lise hist�rica conjuntural das caracter�sticas sociais, demogr�ficas, econ�micas e ambientais do munic�pio, identificando as demandas e os territ�rios (regi�es, bairros, setores) com concentra��o de popula��o em situa��o de vulnerabilidade social. Esta primeira reuni�o serviu para exposi��o e pontua��o do detalhamento da metodologia do diagn�stico socioterritorial. �O diagn�stico socioassistencial � um instrumento previsto nas normas do sistema �nico de assist�ncia social. O nosso munic�pio est� em gest�o plena e ele trar� para n�s uma avalia��o dos resultados dos servi�os oferecidos pela assist�ncia social, bem como um diagn�stico das vulnerabilidades sociais que se colocam para o munic�pio al�m de outras vulnerabilidades. Claro que a nossa secretaria focar� nas dificuldades e nas vulnerabilidades da assist�ncia social. N�s teremos, ent�o, uma avalia��o do servi�o prestado pelo Cras, do servi�o prestado pelo Creas, todas as entidades da assist�ncia social que t�m abrigos, servi�os de conviv�ncia e fortalecimento de v�nculos e, depois, faremos a partir desses resultados uma an�lise e um planejamento para condu��o nos pr�ximos anos da assist�ncia social no munic�pio. � importante destacar que esse diagn�stico � previsto para que as equipes da secretaria sejam treinadas pela consultora e essas equipes se responsabilizar�o pelos pr�ximos diagn�sticos. E talvez seja esse o nosso grande fruto, que a nossa equipe saia capacitada para avaliar o seu trabalho, para avaliar a popula��o, e depois conduzir os processos aqui em Divin�polis�, explicou Paulo dos Prazeres. O prazo para a elabora��o do diagn�stico socioterritorial � de sete meses ap�s a assinatura do contrato. O documento final est� previsto para ser entregue em maio de 2015. Deborah destaca que o resultado final pode divergir de outros dados como o do IBGE, mas que essa compara��o � importante, pois s� assim a secretaria ter� real condi��o de se adequar �s necessidades da popula��o. �A gente apresentou a metodologia com a qual vamos trabalhar para fazer o diagn�stico. Nessa metodologia, ser�o inclu�dos os dados quantitativos e qualitativos. O diagn�stico serve exatamente para a verifica��o de dados. N�s vamos comparar estat�sticas diferentes. O �ltimo senso do IBGE que est� dispon�vel � o de 2010, ele traz todas as informa��es de renda, demogr�fica e socioecon�mica geral da fam�lia. Apresenta dados de trabalho infantil, a renda da fam�lia e outros. N�s verificaremos por setores, se essas fam�lias que o IBGE apontou s�o as mais pobres, se est�o em situa��o de trabalho infantil, se, naquele territ�rio, o n�mero total de fam�lias que o IBGE apontou est� sendo ou n�o atendido pela assist�ncia social. Vamos ver qual � a diferen�a. Se a assist�ncia social est� ou n�o conseguindo abarcar o p�blico que � necess�rio. Obviamente, o diagn�stico vai tra�ar um retrato das demandas, das vulnerabilidades das situa��es de risco, ao mesmo tempo das ofertas que j� existem e vai comparar uma com a outra. E esse retrato � que vai possibilitar, depois, a secretaria pensar um plano de trabalho�, informou a consultora. A pr�xima reuni�o est� marcada para o dia 7 de novembro, �s 14h, na unidade I da Secretaria Municipal de Assist�ncia Social, no bairro Esplanada.