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A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) - Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Daps), mantém adesão contínua e ativa ao Programa Saúde na Escola (PSE). O programa possui caráter intersetorial e visa contribuir na formação integral de crianças e adolescentes da rede pública de ensino por meio das ações de promoção à saúde e prevenção de doenças. 

Houve uma ação da unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) Nova Holanda, em parceira com o Núcleo de Estudos e Pesquisas: História e Memória da Enfermagem e da Saúde no Centro Oeste Mineiro (NEHMESCOM), da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), liderado pela professora doutora Elen Soraia de Menezes Cabral. 

Na oportunidade, eles estiveram na Escola Municipal Professor Bahia, em busca de entender um pouco mais sobre as questões de saúde dos estudantes. Após isso, foi elaborada uma proposta de atendimento às principais demandas desse público. 

Já no dia 2 de setembro, os residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adolescente, Ana Luiza Gomes Lima, Larissa da Silva Paula, Thaissa Magela dos Santos e Tulio Gonçalves Gomes, juntamente com a professora Doutora Elen Soraia de Menezes Cabral, realizaram uma aula prática em forma de oficina com os alunos do 9º ano da Escola Municipal Professor Bahia. 

A Escola Estadual Joaquim Nabuco, Escola Estadual Monsenhor Domingos e Escola Estadual Engenheiro Pedro Magalhães, também receberam ações semelhantes. Houve também, a colaboração dos psicólogos da Clínica Nós Saúde e Transmissão, e de uma acadêmica da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).

Segundo a referência técnica do PSE, Anna Gabryela Sousa, tais ações tratam-se de um compromisso do município. “Buscamos o desenvolvimento de ações de educação e de assistência em saúde direcionadas aos estudantes e seus familiares, e ressaltamos a importância da atuação da rede intersetorial na execução das ações”, pontuou. 

De acordo com a professora doutorada, Elen Soraia de Menezes Cabral, o trabalho tem sido intenso, mas o retorno surge aos poucos. “Os resultados vêm à medida que os adolescentes se mostram mais conhecedores de sua saúde e passam a se responsabilizar mais por ela. Ou quando adquirem maior autonomia e também se tornam multiplicadores dos conhecimentos de forma lúdica e coletiva”, relatou.