A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em fevereiro deste ano, reorganizou e reativou o comitê municipal que visa identificar óbitos maternos, fetais e infantis, apontando medidas de intervenção para a redução dessas mortalidades, como um instrumento de avaliação das políticas públicas e das ações de assistência à saúde.
Fazem parte do o Comitê de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Divinópolis a Atenção Primária à Saúde (APS), a Vigilância Sanitária e Epidemiológica, membros dos hospitais São João de Deus, Santa Lúcia, São Judas Tadeu e Santa Mônica, membros da Universidade Federal São João Del Rei (UFSJ) e a Pastoral da Criança.
Esses membros pertencem a múltiplas categorias, sendo: enfermeiros generalistas, enfermeiros obstetras, médicos pediatras, médicos ginecologistas/obstetras, professores e pesquisadores da área, que se reúnem com o objetivo de discutir o processo assistencial e traçar estratégias buscando melhorias para o cuidado na saúde materna, infantil e fetal.
De acordo com a presidente do Comitê Municipal, Vilânia Cristina, a grande estratégia do comitê é articular e propor ações a todos os serviços e outros pontos de atenção da saúde em busca de uma assistência de qualidade às gestantes, puérperas e crianças. “Precisamos envolver todos nesta luta permanente de redução da mortalidade materno-infantil e fetal, é um grande desafio, logo requer uma atenção contínua, sistêmica e conjunta dos gestores e também dos profissionais da saúde, por isso a importância desse comitê”, afirmou.
O Comitê Municipal de Prevenção de Óbito Materno, Infantil e Fetal está regulamentado por um Regimento Interno que foi homologado pela Portaria 184/2021 e publicado recentemente no Diário Oficial.