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A Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa), por meio da Diretoria de Vigil�ncia em Sa�de, divulgou o resultado do LIRAa-Levantamento de �ndice R�pido do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O trabalho foi realizado no per�odo de 05 a 09 de janeiro e teve como objetivo analisar o �ndice de infesta��o doAedes aegypti (transmissor da Dengue) e Aedes albopictus (transmissor da febre chikungunya) geral do munic�pio e por regi�o, quais os recipientes predominantes utilizados pelos mosquitos para seu desenvolvimento e, com o resultado, buscar as possibilidades para seu controle. De acordo com o coordenador de Vigil�ncia em Sa�de Ambiental, Juliano Cunha, o resultado apresentado � alarmante e deixa acessa a luz amarela com a possibilidade de uma epidemia de dengue na cidade. No primeiro LIRAa de 2015 foram vistoriados 4.810 im�veis em toda a cidade. O estudo revelou que o �ndice de Infesta��o m�dio do Aedes aegypti no munic�pio � de 3,80%. Isto significa que Divin�polis, como um todo, est� em um par�metro de situa��o de m�dio risco para epidemia de acordo com o Minist�rio da Sa�de que define que o �ndice aceit�vel � de at� 1%. J� o �ndice de Infesta��o m�dio do Aedes albopictus no munic�pio foi 0,2%. A regi�o Nordeste teve �ndice de 6,16%. Na regi�o Norte o �ndice foi de 4,89%. J� a regi�o Central da cidade o �ndice foi de 4,69%. Encontram-se, tamb�m, em situa��o de alto risco de epidemia as regi�es Sudeste (3,35%) e Oeste (2,31%). Na Sudoeste, com �ndice de 1,13%, a situa��o � de m�dio risco de acordo com as autoridades de sa�de. O LIRAa revelou, ainda, que 95,08% dos focos foram encontrados dentro das resid�ncias e 4,92% em lotes vagos o que demonstra que a popula��o precisa participar de maneira mais efetiva do controle do mosquito. Entre os tipos de recipientes predominantes onde foram encontradas larvas do mosquito destacam-se: - 27,9%: dep�sitos fixos: sanit�rios em desuso, lajes, calhas, piscinas, ralos, caixas de passagem e fontes ornamentais que podem ser mantidos limpos, clorados ou desentupidos; - 26,4%: dep�sitos m�veis: vasos/pratos de planta e bebedouros de animais que podem ser lavados, pelo menos uma vez por semana passando uma bucha nas paredes para retirada dos ovinhos; - 22,7%: lixo (pl�sticos, garrafas, latas e entulhos) que podem ser colocados na coleta normal de lixo ao inv�s de serem jogados no quintal ou lotes vagos; - 18,2%: dep�sitos de �gua para consumo dom�stico (caixas d��gua, tambores e tanques) que podem ser mantidos tampados; - 4,8%: pneus. De acordo com a Semusa, v�rias a��es ser�o mantidas e outras implementadas. Com �nfase a visitas aos im�veis para orienta��es, arrast�es com elimina��o ou tratamento dos dep�sitos, tampa��o de caixas d��gua, retirada de pneus, trabalho nos pontos estrat�gicos, bloqueio com inseticida, intensifica��o das notifica��es aos propriet�rios de im�veis e outras atividades necess�rias dependendo da situa��o. �Mais uma vez alertamos sobre a situa��o de epidemia pela qual o munic�pio passou em 2013 e 2014, o �ndice de infesta��o atual (3,8%) � maior que o realizado no mesmo per�odo de 2.014 que encontrou um �ndice de infesta��o de (3,2%), lembramos a import�ncia de uma tomada de atitude urgente, principalmente considerando os locais onde foram encontrados os focos do mosquito e a participa��o das pessoas no ac�mulo de �gua nesses. A mobiliza��o de cada cidad�o tem que come�ar neste momento, ser imediata e, depois, mantida. S� trabalhando em conjunto, setor p�blico e popula��o, cada um fazendo sua parte, a dengue poder� ser controlada�, pontua Juliano Cunha no relat�rio produzido pela Semusa com os dados do 1� LIRAa de 2015.