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A Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa), por meio da Diretoria de Vigil�ncia em Sa�de, divulgou o resultado do Levantamento de �ndice R�pido do Aedes aegypti (LIRAa), mosquito transmissor da dengue. Realizado no per�odo de 20 a 24 de outubro, este levantamento teve como objetivo analisar o �ndice de infesta��o do Aedes aegypti e doAedes albopictus, geral do munic�pio e por regi�o, quais os recipientes predominantes utilizados pelos mosquitos para seu desenvolvimento e, com o resultado, buscar as possibilidades para seu controle. Durante uma semana, foram visitados 4.889 im�veis. O LIRAa revelou que o �ndice de infesta��o m�dio no munic�pio � de 0,9%, o que significa que Divin�polis est� em um par�metro de situa��o de baixo risco para epidemia de acordo com o Minist�rio da Sa�de. No entanto, ao avaliar as regi�es separadamente, verifica-se que a regi�o central apresenta �ndice de 1,76% e a norte 1,17%. Ambas encontram-se, portanto, em situa��o de m�dio risco de epidemia/situa��o de alerta. As regi�es sudeste (0,87%), sudoeste (0,83%), nordeste (0,73%) e a oeste (0,33%) encontram-se em situa��o de baixo risco. Como apontado em outros levantamentos do LIRAa, a maior parte dos focos encontrados, 97,7%, est� dentro das resid�ncias. Ainda de acordo com esse levantamento, apenas 2,3% dos focos encontram-se em lotes vagos, indicativo de que a popula��o precisa participar de maneira mais efetiva do controle do mosquito. Al�m do baixo �ndice de infesta��o revelado pelo LIRAa, outra boa not�cia � que n�o foram encontrados focos do mosquito Aedes albopictus que, assim como o Aedes aegypti, � transmissor da febre Chikungunya, que j� teve dois casos confirmados em Minas Gerais, sendo um deles na vizinha cidade de Pitangui. Entre os potenciais focos encontrados e que serviriam para o desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue, 32% s�o considerados dep�sitos fixos, ou seja, s�o sanit�rios em desuso, lajes, calhas, piscinas, ralos, caixas de passagem e fontes ornamentais que podem ser mantidos limpos, clorados ou desentupidos. Os considerados dep�sitos m�veis totalizam 26% dos materiais encontrados e s�o, em sua maioria, vasos/pratos de planta e bebedouros de animais, que devem ser lavados pelo menos uma vez por semana, passando uma bucha nas paredes para retirada dos ovinhos. Dep�sitos de �gua para consumo dom�stico (caixas d��gua, tambores e tanques) que podem ser mantidos tampados correspondem a 22% dos locais onde o mosquito transmissor da dengue pode se desenvolver. Lixos como pl�sticos, garrafas, latas e entulhos, que podem e devem ser colocados na coleta normal de lixo ao inv�s de serem jogados no quintal ou lotes vagos, correspondem a 10% dos criadouros do mosquito. Dep�sitos naturais que podem ser tampados ou eliminados tamb�m correspondem a 10%. Com base nos n�meros acima, pode-se aferir que todos os recipientes utilizados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, para sua reprodu��o, foram objetos/materiais sobre os quais se poderia ter feito algum tipo de interven��o e evitado a sua utiliza��o pelo mosquito. Essa conclus�o, argumenta Celina Pires, diretora de Vigil�ncia em Sa�de, s� refor�a o entendimento de que a popula��o tem papel decisivo para que o munic�pio n�o corra o risco de uma epidemia de dengue. �Depende de cada um de n�s fazer a nossa parte e eliminar todo material que pode servir de criadouro do mosquito da dengue�, pontua. Ainda de acordo com o relat�rio apresentado pela diretoria de Vigil�ncia em Sa�de, o levantamento do �ndice realizado no mesmo per�odo de 2013 encontrou um �ndice de infesta��o de 1,1%, percentual maior que o atual (0,9%). Mesmo com esse resultado menor, a diretoria de Vigil�ncia em Sa�de adverte que � importante comparar, tamb�m, a quantidade de chuvas que ocorreram naquele per�odo e a situa��o vivida hoje, com uma longa aus�ncia delas, o que significa que muitos dos recipientes �jogados no tempo� estavam vazios. Com base nos resultados alcan�ados, v�rias a��es ser�o mantidas e outras implementadas, como visitas aos im�veis para orienta��es, arrast�es com elimina��o ou tratamento dos dep�sitos, e a��es para promover o fechamento de caixas d��gua, retirada de pneus, trabalho nos pontos estrat�gicos, bloqueio com inseticida, intensifica��o das notifica��es aos propriet�rios de im�veis e outras que se fizerem necess�rias. No relat�rio que conclui o LIRAa, a diretoria de Vigil�ncia em Sa�de destaca, mais uma vez, a situa��o de epidemia pela qual o munic�pio passou em 2013 e 2014 e, agora, sobre a import�ncia do cuidado frente � introdu��o da febre Chikungunya, cujo v�rus tem o mesmo transmissor da dengue. �Lembramos a import�ncia de uma tomada de atitude urgente, principalmente considerando os locais onde foram encontrados os focos do mosquito e a participa��o das pessoas no ac�mulo de �gua. A mobiliza��o de cada cidad�o tem que come�ar neste momento, ser imediata e, depois, mantida. S� trabalhando em conjunto, setor p�blico e popula��o, cada um fazendo sua parte, a dengue poder� ser controlada�, alerta o documento.