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A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realiza, ao longo do mês de agosto, uma série de ações de conscientização sobre a prevenção da leishmaniose visceral. As atividades incluem palestras nas salas de espera das unidades de saúde e das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), alcançando diretamente a comunidade.

Durante as orientações, os profissionais explicam que a doença é causada por um parasita transmitido pela picada do mosquito Flebotomínio , conhecido popularmente como mosquito-palha. Nos centros urbanos, os cães são considerados os principais reservatórios da doença, que também pode afetar os seres humanos.

Entre os sinais observados nos animais estão: emagrecimento progressivo, crescimento exagerado das unhas, feridas simétricas nas orelhas, ao redor dos olhos e no focinho, descamação da pele, opacidade da córnea e dificuldade de ganho de peso mesmo com alimentação adequada. Já nos seres humanos, os sintomas mais comuns são febre irregular de longa duração e aumento abdominal.

As medidas de prevenção incluem a limpeza de quintais e terrenos para evitar o acúmulo de matéria orgânica — ambiente propício para a reprodução do mosquito — e o uso de coleiras impregnadas com inseticida em cães, que auxiliam no controle do vetor.

Em casos de suspeita da doença em animais, os tutores devem acionar o setor de Zoonoses do Crevisa pelo telefone (37) 3229-6827. Uma equipe será enviada ao domicílio para realizar os exames. Caso os resultados sejam positivos nos dois testes (rápido e laboratorial), o tutor poderá optar entre iniciar o tratamento do animal ou seguir o procedimento de eutanásia, conforme a legislação vigente.

A Semusa reforça que a participação da população é essencial para conter a doença. Adotar as medidas de prevenção, manter atenção aos sintomas e procurar o setor de Zoonoses em caso de dúvidas ou necessidade de exames são atitudes que contribuem para reduzir riscos e proteger a saúde de toda a comunidade.