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Notícias
JUN
26
26 JUN 2025
MEIO AMBIENTE
SOCIAL
Centro de Triagem de Divinópolis transforma resíduos em dignidade, renda e sustentabilidade
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Com apoio da Prefeitura, espaço se consolida como exemplo de inclusão social, consciência ambiental e economia circular no município
A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Operações e Serviços Urbanos (Semsur) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semds), vem consolidando uma política pública robusta e transformadora no campo da sustentabilidade, que tem no Centro Municipal de Triagem (CMT) um dos seus principais pilares. Mais do que apenas um ponto de separação de resíduos, o CMT se afirma como um espaço de cidadania, inclusão e esperança, onde o lixo ganha valor e os catadores, voz e dignidade.

Situado na Avenida dos Estados, n° 71, bairro Icaraí, o Centro de Triagem tem funcionado como elo entre o cuidado com o meio ambiente e a geração de trabalho e renda para dezenas de trabalhadores. Desde janeiro de 2025, o espaço já alcança uma média mensal de 45 toneladas de materiais recicláveis coletados — resultado direto do empenho dos catadores, do apoio da população e do compromisso da Prefeitura em estruturar e valorizar todo o processo.

Além de custear despesas como aluguel, energia, água, internet e manutenção do espaço, a Administração Municipal investiu em esteiras automatizadas e prensas hidráulicas, modernizando o processo que antes era inteiramente manual. Os ganhos vão além da produtividade: representam melhoria nas condições de trabalho e na autoestima de quem vive da reciclagem.
“Se não fosse a Prefeitura, a gente não tinha um lugar digno para trabalhar”, afirmou Gustavo Júnior da Silva, de 41 anos, que há dois anos atua no local. Ele não está sozinho. Para Gisele Xavier, de 33 anos, a reciclagem virou um propósito de vida. “Antes eu jogava tudo fora. Hoje eu separo o lixo, penso diferente. Mudou meus hábitos”, disse. Ela inicia o dia ainda de madrugada e atua na triagem e nos caminhões, que circulam de segunda a sexta pelos bairros recolhendo materiais recicláveis.

Esse ciclo, que começa na casa dos moradores e termina na venda dos materiais compactados, é cuidadosamente conduzido pelos catadores, sob a coordenação de Héder Júnior Aparecido de Melo. Os resíduos chegam ao CMT e são separados manualmente sobre esteiras. Plásticos, papéis, papelões e metais são divididos em subcategorias e seguem para a prensa, onde são transformados em fardos e comercializados. “A renda obtida com as vendas é integralmente dividida entre todos que trabalham na separação dos resíduos. Então, a dedicação de cada um é o resultado que teremos juntos”, explicou Héder. 

O sucesso do modelo também se apoia em outras frentes. Projetos como o Vaga Verde - Ecopontos, instalados em diferentes regiões da cidade, funcionam como pontos de entrega voluntária e têm mostrado resultados expressivos: entre julho de 2024 e maio de 2025, foram mais de 10 toneladas de materiais recicláveis coletados apenas nesses locais. Só no dia 14 de maio, foram enviados 1.480 quilos ao Centro — o maior volume registrado em um único dia. 


Todo esse avanço não seria possível sem a parceria direta com a comunidade. A adesão crescente da população à separação dos resíduos em casa e ao descarte correto reforça a educação ambiental e encurta o caminho para um futuro mais verde. “A população tem ajudado. Está melhorando”, reconhece Gustavo. “Mas ainda pode melhorar muito”, completa Gisele, esperançosa de que mais pessoas se somem à causa. 

Futuro cada vez mais sustentável 

Segundo o gerente de Política Setorial, Inclusão Produtiva e Segurança Alimentar da Semds, João Carlos Cândido, o planejamento para 2025 vai ainda mais longe. A proposta elaborada pela Prefeitura visa não apenas manter, mas expandir o alcance do Centro de Triagem. “Uma das metas centrais é incluir novos catadores por meio de articulação com os CRAS e o CadÚnico, oferecendo novas oportunidades de emprego a famílias em situação de vulnerabilidade. Reuniões mensais, formação continuada, escuta ativa e reorganização dos espaços comuns — como banheiros e cozinha — fazem parte de um plano que coloca a dignidade dos trabalhadores no centro da gestão”, explicou. 

Além disso, o diálogo entre todos os atores da política de resíduos sólidos — Prefeitura, catadores, associações, instituições parceiras e empresas — será intensificado por meio de comissões e 
estruturas de governança colaborativa. Isso garantirá decisões mais justas, eficazes e sustentáveis. 

O que se constrói em Divinópolis, portanto, é muito mais do que uma gestão eficiente de resíduos. É uma nova cultura: de respeito ao meio ambiente, de reconhecimento ao trabalho dos catadores, de envolvimento da população e de responsabilidade compartilhada. Um caminho que transforma lixo em oportunidade, e oportunidade em dignidade. 

Com cada quilo reciclado, Divinópolis reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, a inclusão social e o futuro do planeta. E o Centro Municipal de Triagem é, hoje, a prova viva de que essa transformação já está em curso.
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