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A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), promoveu, na noite desta terça-feira (17/6), mais uma edição da Noite da Poesia, organizada pela Biblioteca Pública Municipal Ataliba Lago e realizada na sede da Academia Divinopolitana de Letras (ADL). O evento reuniu artistas, escritores, estudantes, professores, familiares e amantes da literatura em um encontro especial, marcado por emoção, homenagens e celebração da arte poética.

Um dos momentos mais marcantes da noite foi o lançamento do livro “Obra Completa do Poeta Poética de Júlio Régis Fuscaldi”, organizado por Cláudio Guadalupe e Fabiano Fuscaldi. A obra, selecionada na segunda edição do projeto Divinos Livros, da ADL, resgata e eterniza a produção literária de Júlio Régis, um dos grandes nomes da poesia contemporânea de Minas Gerais e figura referência na cena cultural divinopolitana.

O evento contou com a participação especial do grupo Phármacia, que, nos anos 1980, musicou poemas de Júlio Régis e conquistou destaque em festivais musicais pelo estado.
“A presença do grupo deu um tom nostálgico e afetivo à noite, com performances que emocionaram o público e reforçaram a força e atualidade da obra do poeta homenageado”, destacou Luciene Miranda, coordenadora da Biblioteca Ataliba Lago.

Amigos, familiares e admiradores do poeta também subiram ao palco para declamar poemas de sua autoria, além de obras de outros nomes da literatura nacional, criando um ambiente de reverência, inspiração e celebração da palavra.

O encerramento ficou por conta da exibição de um vídeo especial, reunindo os organizadores do livro, músicos do grupo Phármacia e o poeta Hugo de Lara em um bate-papo descontraído e sensível sobre o legado literário e humano de Júlio Régis Fuscaldi. O conteúdo audiovisual emocionou os presentes ao resgatar memórias, histórias e reflexões sobre o impacto da poesia do autor na cultura local.  “A Noite da Poesia integra o calendário cultural da cidade e reafirma o compromisso da Secretaria Municipal de Cultura com a valorização da literatura, da memória artística e da produção local”, concluiu Luciene Miranda.