A Secretaria Municipal de Saúde, através da referência técnica em Saúde Mental, realiza várias atividades de conscientização pelo Dia Nacional de Luta Antimanicomial. Nesta quinta-feira (16/05) será realizada uma Caminhada pelo Dia Nacional de Luta Antimanicomial.
A concentração para esta caminhada será às 14hs na sede do Sersam e seguirá pela Magalhães Pinto, passando pela Praça Candidés, Rua Itapecerica, Avenida Getúlio Vargas com destino à Praça da Catedral. Participarão deste ato: pacientes, familiares e servidores municipais.
Na sexta-feira (17/05) às 13h serão realizadas no Sersam atividades lúdicas com sorteio de brindes e logo depois, às 15h será realizada uma confraternização entre pacientes, familiares e servidores.
No sábado (18/05) às 8h, no Sersam, haverá um coffe break e às 9h uma roda de conversa com os servidores da saúde mental, com participação de Alexandre E. Silva.
Para atendimento à imprensa os contatos são: Irene Ferreira do Amaral, referência técnica de Saúde Mental e Michel Marcos dos Santos da administração do Sersam.
Na segunda-feira (13/05) foi realizada uma missa no Sersam para abrir a semana de atividades. Na terça-feira (14/05) foi realizado um culto e a apresentação do grupo de Teatro Kairoz. Na quarta-feira (15/05) foi realizada atividades com estagiários do Cecon e uma tarde festiva com apresentação do Cantor Adilson Geraldo (Billy).
18 de Maio – Dia Nacional da Luta Antimanicomial
Dia 18 de maio é considerado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial a partir do II Congresso Nacional de Trabalhadores de Saúde Mental, em Bauru – SP em 1987, que através de um manifesto público institui o Lema: “Por uma Sociedade Sem Manicômios”. Este acontecimento traduz naquele momento a urgência de se instaurar um novo olhar sobre a loucura e, consequentemente uma nova maneira de se relacionar, conviver e tratar o sujeito acometido por uma doença mental. Este lema até hoje é o princípio de toda a luta por uma sociedade libertária, sem preconceitos para com o doente mental.
O SUS, como modelo de saúde que preconiza o direito a todos e que parte do princípio da acessibilidade a todo cidadão sem preconceitos, é um modelo que caminha junto com a Reforma Psiquiátrica no sentido de buscar transformações sociais que vão ao rumo de uma sociedade libertária, inclusiva e saudável.
Como a Reforma Psiquiátrica é uma luta constante, assim como a consolidação do SUS também o é, trabalhar a diferença significa inventar, criar uma nova clínica para o transtorno mental. Mais atualmente, os sujeitos que sofrem danos à saúde e saúde mental decorrentes do uso abusivo, indevido ou dependente de drogas estão incluídos na assistência integral da Saúde e saúde mental e tem sofrido abusos nos direitos, enquanto cidadãos. Neste sentido, a Luta Antimanicomial preconiza que qualquer forma de abuso ao direito do cidadão é uma forma de aprisionamento. Por isto hoje, os serviços substitutivos ao manicômio – os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) - de diversas modalidades tem sido implantados e implementados, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste sentido, a Rede de Atenção à Saúde e Saúde Mental tem sua implicação na sustentação da Política Pública de Saúde Mental, que por sua vez, sustenta o ideal da Luta Antimanicomial, que se resume na “Liberdade e na não exclusão dos diferentes”.