A Prefeitura de Divinópolis, junto com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), por intermédio da Gerência de Parcerias com OSCs e da Gerência de Proteção Social e Benefícios, realizou reunião, ontem (28/7), para orientar e monitorar o termo de colaboração nº 11/2021, com parceira da Associação de Promoção à Cidadania do Bairro Santa Lúcia Pão da Alma.
A iniciativa, que entrou em vigor em dezembro do ano passado, deriva-se do Chamamento Público nº 06/2021 da Semas, que tem como objetivo pôr em funcionamento o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos.
A reunião esteve a cargo dos técnicos da Semas Eliane Alves e Leonardo Gomes. Na ocasião, os técnicos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Sudeste Gisele Regina de Oliveira e Cleonice Bernardo também participaram do encontro.
Serviço
A capacidade de atendimento da parceria está desenhada para 60 crianças e adolescentes e tem duração inicial de 12 meses.
Conforme a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, aprovada pela Resolução nº 109/2009 do Conselho Nacional de Assistência Social (Cnas), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é parte da Proteção Social Básica destinada a atender a população em vulnerabilidade e risco social. O serviço é oferecido como complemento ao trabalho social com famílias, que o Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (Paif) e o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (Paefi) realizam.
O SCFV tem caráter preventivo e proativo, baseado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários para alcançar alternativas emancipatórias das vulnerabilidades sociais. Deve propor-se para garantir a segurança de acolhida e de convívio familiar e comunitário e para favorecer o desenvolvimento da autonomia dos usuários.
A experiência que o serviço proporciona ajuda a adquirir repertório comunicativo mais efetivo, a valorizar a cultura local e os saberes tradicionais da comunidade, a socializar-se e sentir-se pertencente, a construir projetos de vida, a participar da vida comunitária, entre outros.