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ABR
25
25 ABR 2024
EDUCAÇÃO
Rotina escolar de menino de Divinópolis com paralisia cerebral é contada em livro
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A obra “Fernando na Escola”, escrita pela mãe do garoto, é utilizada como suporte para tratar sobre a importância das unidades escolares no município
A Prefeitura de Divinópolis, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que, na tarde de ontem (24/4), a secretária da instituição, Andreia Dimas, se encontrou com Cláudia Martins, autora do livro “Fernando na Escola”. A produção conta a história do garoto e um dia de sua rotina na escola. 

Fernando, atualmente com 17 anos, tem paralisia cerebral e é filho de Cláudia, educadora há mais de 29 anos na rede educacional de Divinópolis. Nos anos de 2014 e 2018, o menino foi até a Tailândia para realizar um tratamento com células tronco e, no retorno, uma amiga da família deu a sugestão para que Cláudia escrevesse um livro contando sobre a viagem e as aventuras do garoto no país. Tudo de forma leve, a fim de ajudar outras pessoas que tenham interesse em buscar tratamentos alternativos.

Depois de um tempo, Cláudia se sentiu na “obrigação” de fazer a produção e alinhou esse desejo com a alegria que Fernando tem por frequentar a escola. A ideia foi escrever um dia da rotina do garoto na escola em que ele estuda, o Instituto Helena Antipoff, unidade de educação especial em Divinópolis. 

A obra, que foi escrita pela própria mãe, avaliada pela escritora, Julieta de Souza e ilustrada pelo designer, Luciano Rodrigues. O livro atende o público infantil, de faixa etária dos 3 aos 8 anos, e funciona também como uma forma de suporte nas escolas, destacando a importância das instituições escolares para as pessoas com necessidades especiais, ajudando no tratamento e levando alegria para as crianças. 

Claudia relata os seus objetivos a partir da escrita da obra. “Escrevi o livro como se Fernando tivesse 7 anos de idade, mostrando o quanto ele é feliz, gosta de histórias, de trabalhos manuais e esportes. Coloquei esses três focos no livro pensando em dar margem para que sejam trabalhadas muitas coisas nas escolas a partir do livro. O objetivo maior foi levar a história para que seja compartilhada e posteriormente, realizado um projeto bacana com isso”, refletiu.
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