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DEZ
09
09 DEZ 2025
MEIO AMBIENTE
CATA faz apelo urgente por adoção de animais em Divinópolis
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Centro de Acolhimento Transitório está no limite da capacidade e registra o maior índice de animais já acolhidos no local

A Prefeitura de Divinópolis, por meio do Centro de Acolhimento Transitório e Adoção (CATA), está lançando um apelo urgente à população: os animais resgatados que se encontram no local precisam de adotantes. Com a demanda crescente e a estrutura física no limite de sua capacidade, registrando o maior número de animais já acolhidos na história do centro, os responsáveis reforçam uma mensagem importante: o CATA não é um canil municipal, mas sim um lar transitório para cães e gatos em tratamento que aguardam uma família definitiva.

“Considerando que o CATA é um centro de acolhimento transitório, onde nós temos como foco a adoção, precisamos muito incentivar a adoção desses animais que estão aqui hoje. Todos os canis estão cheios ao ponto de tentarmos juntar mais animais por baia, para isso avaliamos o comportamento dos animais. Isso é importante uma vez que aproximamos de feriados prolongados e em caso de se resgates pelo Corpo de Bombeiros ou Polícia de meio ambiente as baias não podem estar lotadas”, explica Romilda Azevedo, diretora de Cuidado Animal.

Segundo Edimara Martins, coordenadora da Proteção Animal, o sonho da equipe é nunca precisar devolver um animal para o local em que foram encontrados. No entanto, a realidade do espaço físico limitado exige que o fluxo de entrada e saída seja constante. “Um cachorro que fica aqui durante um período muito grande de tempo ocupa um espaço de um que vem para ser castrado, até mesmo para diminuir a quantidade de animais abandonados. Uma cadela, por exemplo, se ela vem para ser castrada, eu estou evitando que ela vá procriar na rua mais 10, 12 filhotes”, ressalta.

Atualmente, o CATA abriga 18 cães adultos e 9 filhotes, totalizando 27 animais. Entre eles estão desde filhotes com cerca de quatro meses até cães mais velhos, como o Salsicha, o Chow Chow (com aproximadamente seis anos) e o Bob (com cerca de cinco anos), por exemplo.

A gerente de Cuidado Animal, Letícia Alves Gonçalves, reforça a importância da adoção para o município. “A adoção faz uma diferença para o município, principalmente em número de animais soltos na rua”, destaca.

O método CED

Uma das principais estratégias adotadas pelo CATA para controlar a população de animais de rua em Divinópolis é o protocolo CED (Captura, Esterilização e Devolução). Este método humanitário funciona da seguinte forma: animais de rua são capturados de forma segura e humanitária, geralmente em regiões onde há superpopulação ou denúncias de maus-tratos. Em seguida, os animais passam por procedimento cirúrgico de castração, realizado por veterinários, o que impede a reprodução descontrolada. Após a recuperação pós-cirúrgica, os animais são devolvidos ao local de origem. Muitos desses animais já possuem um território estabelecido, são alimentados por protetores ou moradores da região e estão adaptados ao ambiente. A devolução impede que novos animais ocupem aquele espaço e, com a esterilização, garante que não haverá mais reprodução. O método CED é reconhecido internacionalmente como uma das formas mais eficazes e humanitárias de controle populacional de animais de rua.

Edimara Martins explica que, durante o processo de recuperação do CED, os animais também podem ser adotados. “Nada impede que ele seja adotado. Se nesse processo, nesse tempo, aparecer alguém interessado em adoção, eles podem ser doados”, afirma.

Como adotar

O CATA precisa urgentemente de adotantes responsáveis. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (37) 3229-6829, via WhatsApp ou ligação, para agendar uma visita e conhecer os animais disponíveis. A equipe também divulga os animais nas redes sociais e em grupos de adoção.

Durante o processo de adoção, é feito um termo com os dados da pessoa, documento de identidade, CPF e endereço, reforçando a responsabilidade que envolve adotar uma vida. “Adotar um bichinho é adotar uma vida. Adotar para abandonar, não. Eu gosto de acompanhar também, peço fotos, pergunto como está o cachorro. Prefiro que me falem se está ou não está tudo bem, porque não dar essa abertura pode fazer com que a pessoa abandone depois”, explica Edimara.

Cada adoção salva duas vidas: a do animal que ganha um lar e a do próximo animal que poderá ser resgatado e acolhido no lugar que ficou disponível. Ao abrir seu coração e sua casa para um pet, você não apenas transforma a vida de um animal, mas cria um efeito multiplicador de amor e esperança. Adote: seja o recomeço que alguém tanto espera.


 

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