O Plano de Ao Regional para implantao da Rede de Cuidados da Pessoa com Deficincia do SUS-MG, elaborado pela Prefeitura de Divinpolis, por meio da Secretaria Municipal de Sade (Semusa), foi solicitado pela Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais (SES-MG), pela Coordenadoria de Ateno Pessoa com Deficincia, para ser implantado como modelo para o estado.
O plano procura nova concepo na Ateno Sade da Pessoa com Deficincia, promovendo proposta de ateno sade fundamentada nos princpios da humanizao, com acesso ampliado, acolhimento e melhoria da qualidade da assistncia. O objetivo do plano de ao traar estratgias para ampliar o acesso e qualificar o atendimento s pessoas com deficincia temporria ou permanente; progressiva, regressiva ou estvel; intermitente e contnua no SUS, concentrando-se na organizao de rede e na ateno integral sade.
Alm de dar visibilidade estadual ao municpio, muito importante para fortalecer a habilitao do servio do CER-II, que desejo da secretaria para concretizao da rede de assistncia, disse a tcnica da Semusa Fernanda Francischetto. Outro ponto positivo, disse, o fato de que sinaliza que estamos no caminho certo para assistncia populao.
Os tcnicos da SES estiveram em visita ao Centro Regional de Reabilitao (CRER) com objetivo de orientar o credenciamento do servio no modelo de assistncia do Centro Especializado em Habilitao (CER) II (atendimento ao deficiente fsico, ostomizado e deficiente auditivo). ocasio, sinalizaram a necessidade de elaborao do Plano de Ao Regional.
O plano foi elaborado pelos profissionais: fisioterapeutas Bruna Silva Bueno, coordenadora do CRER, e Ceclia Ferreira Aquino, docente do Curso de Fisioterapia da Fundao Educacional de Divinpolis (Funedi), e tcnica da Semusa Fernanda Maria Francischetto da Rocha Amaral.
O Plano
O Plano de Ao Regional est em fase de implantao com a construo da rede de cuidados, cuja proposta no se resume apenas na existncia dos servios ou no aglomerado de profissionais. A rede construda de forma articulada com os pontos de assistncia e os fluxos internos e externos e deve ser mvel.
A mobilidade no deve ser vista como um crculo ou outra forma fixa em que o usurio deve circundar na ordem dos pontos pr-definidos. Mudar de forma de acordo com a necessidade e, a cada configurao, modificar-se-, ou seja, embora, como ponto principal, atue como ponto de partida preferencial e ordenador do fluxo da rede, a Ateno Primria de Sade no a proprietria da rede, mas responsvel pela organizao desta e pela qualidade da ateno. Alguns pontos, como o prprio CRER, aguardam a habilitao pelo Ministrio da Sade como CER-II.