A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), apresenta dados do segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no período de 15 a 19 de maio. O estudo afirmou que a situação de risco geral de epidemia de dengue do município é considerada de médio risco.
O índice de infestação médio do município resultou em 2,8%, uma queda de 75% em relação ao último levantamento, realizado em janeiro deste ano, o qual estava em 11,3%. A pesquisa foi feita em 168 bairros e foram 6.069 imóveis vistoriados. Destes, 169 imóveis estavam com foco do mosquito, sendo 93% residências e 7% lotes vagos.
Focos e regiões
Das residências vistoriadas, 37% dos focos foram encontrados em bebedouros de animais, pratos e vasos de plantas; 28% em recipientes passíveis de remoção plásticos, latas, garrafas e pneus, 25% ralos, caixa de passagem, sanitários em desuso e fonte ornamentais e 10% caixa d’água, tanque e tambores. Locais em que é preciso estar atento.
As regiões nordeste e central tiveram o índice de infestação de 4,3%, consideradas em situação de alto risco de epidemia. As demais regiões estavam em situação de médio risco.
De acordo com o parâmetro técnico do Ministério da Saúde, índice de infestação entre 0 e 0,9% é considerado baixo risco de epidemia. Entre 1 e 3,9% médio risco, situação de alerta. Acima de 4% possui alto risco de epidemia.
Medidas para prevenção
De acordo com o supervisor da Vigilância em Saúde Ambiental, Juliano Cunha, pequenas atitudes dos moradores já auxiliam na eliminação dos focos do mosquito. “A situação preocupa pois, muitas vezes, a população coloca a responsabilidade somente no poder público, mas a própria população não toma atitude e não elimina os focos dos próprios quintais. O LIRAa mostra que a maioria dos focos seriam facilmente eliminados pelo próprio morador, como os que foram encontrados nos bebedouros de animais e nos recipientes plásticos nos quintais”, destacou.
Dessa forma, a Vigilância em Saúde Ambiental enfatiza a importância da população na luta contra o mosquito Aedes aegypti. É fundamental que cada munícipe vistorie seu quintal no mínimo uma vez por semana, recolhendo recipientes que possam acumular água, eliminar água armazenada, retirar pratos dos vasos de planta e acondicionar pneus e garrafas em locais cobertos.
A Semusa destaca ainda que na presença de algum sintoma da doença, procure atendimento médico para orientações e não faça uso de medicamentos. Para notificar e denunciar sobre os locais que possuem focos e reservatório do mosquito, basta ligar no número: (37) 3229-6823.