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OUT
03
03 OUT 2019
SAÚDE
Dilma Martins: A partir do câncer eu aprendi a me afastar de pessoas que me causam estresse
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A 2ª edição da exposição “Vitórias”, organizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em conjunto com a Secretaria Municipal de Governo (Segov) e apoiadores, foi aberta neste mês. A mostra contém fotos e depoimentos de 13 mulheres que estiveram ou ainda estão em tratamento contra o câncer de mama.

O comum entre elas: garra, persistência, vontade de viver, confiança no tratamento e fé. A exposição faz parte das ações do Outubro Rosa de Divinópolis. A apresentação contém relatos emocionantes, impactantes e, ao mesmo tempo, motivadores para as mulheres que estão passando pela mesma situação.

Vamos conhecer um pouco da história de cada uma. Dilma Martins é a segunda das 13 mulheres a contar sobre a batalha contra a doença. 

 

Dilma Martins

Me chamo Dilma Martins, tenho 51 anos, sou costureira, casada e tenho uma filha de 17 anos. Aos 49 anos descobri que tinha câncer. Todo ano eu fazia o preventivo de colo do útero e mamografias a cada 2 anos.

Um dia minha filha me apertou e eu senti uma fisgada no seio. No outro dia marquei uma mamografia e constou o nódulo e naquele momento eu sabia que estava com câncer. Era maio de 2017.

Meu primeiro sentimento foi de negação, mas minha família me forçou a marcar o ginecologista. Ela olhou meu exame e me encaminhou para o mastologista. Procurei por um que já trabalhava dentro do hospital do câncer. Foi ele que amenizou a situação e a partir daí iniciei o tratamento.

Foram feitos uma biopsia e um ultrassom de mama, que descobriu mais um nódulo menor. Os dois eram câncer. Passava muita coisa na cabeça enquanto eu estava fazendo os exames. Fiquei chocada, mas marquei o que tinha para fazer. A vida toda passa diante dos nossos olhos. Marcamos uma cirurgia e tirei um quadrante.

Fui firme. O apoio da família é muito importante para encarar o tratamento e eu recebi muito apoio. O câncer é um divisor de águas. A gente descobre quem nos ama, quem são os verdadeiros amigos. No primeiro dia eu chorei muito e todos se uniram e me ajudaram. Abracei o tratamento e todos a minha volta foram muito importantes nesse momento.

Fiz 16 sessões de quimioterapia e mais 20 de radioterapia. Eu estive muito bem, não tive reações a estas sessões. Meu humor ajudou muito nisso. Sou evangélica e ir à igreja era um remédio para minha alma. Fiquei sempre perto de pessoas que gostam de mim e passei todo o tratamento muito bem.

A queda do cabelo para mim foi um impacto muito grande, foi muito difícil. Minha filha me incentivou a cortar e cortou meu cabelo estilo “Joãozinho” isso era 18h. Às 6h da manhã eu não tinha mais nenhum fio de cabelo na cabeça, caiu tudo.

A gente não percebe a força que tem, mas para quando vamos para o tratamento a gente descobre essa força, faz amizades, participa de oficinas, tem acompanhamento com assistente social, psicólogo e todos nos recebem com muito carinho. Esse tempo que a gente tira pra gente é muito importante para o tratamento. A partir do câncer eu aprendi a dizer não, aprendi a me afastar de locais e pessoas que me causam estresse.

Agora faço acompanhamento com exames, refiz uma biopsia, mas era só necrose. Fiquei tensa, mas meus exames estão todos normais. Faço também uso de medicamentos. Acompanhamento a cada 6 meses.

O tratamento depende muito de nossa vontade de viver. Mas tudo vai passar! Deus, a família e os amigos são muito importantes. Tudo tem começo, meio e fim, temos que enfrentar isso da melhor maneira possível.


 

Realização:

Secretarias de Saúde e de Governo


 

Agradecimentos

Everton Ribeiro (fotografia)

Luiz Fotógrafo (revelação)

Studio Sheila Mucedola

Camila Carvalho Vieira (maquiagem)

Keith Hellen Silva (cabelo)

Empresa Braulino (transporte)

Clube AABB (locação para fotos)

 

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