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NOV
25
25 NOV 2013
Mais de 600 alunos com dificuldade de aprendizagem recebem atendimento especializado
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O projeto do Centro Educacional de Apoio e Atendimento Especializado (Ceae) “Maria Fernanda Azevedo”, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), atendeu 633 alunos até outubro de 2013. O programa oferece apoio e atendimento especializado gratuito a alunos da rede municipal de ensino na faixa etária de 6 a 14 anos com dificuldade de aprendizagem. O objetivo é diagnosticar o educando com dificuldades de aprendizagem visando atendimento e intervenções necessárias no processo educacional a partir de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar. O Ceae atende, atualmente, 160 crianças, em um prédio de três andares com cinco salas de atendimento pedagógico e auditório, onde acontecem reuniões com as escolas. A prefeitura custeia o lanche e o transporte escolar para acesso ao serviço pedagógico complementar, duas vezes por semana, em dias alternados. A família acompanha o deslocamento das crianças até a instituição, e, em casa, é orientada a dar continuidade ao conteúdo. O atendimento também é direcionado às famílias e aos profissionais das unidades escolares, com planejamento dos profissionais e estudo de caso. A instituição conta com múltipla equipe de profissionais, que inclui uma diretora, um vice-diretor, dois pedagogos, dez professores, dois assistentes sociais, uma terapeuta ocupacional, dois psicólogos, dois fisioterapeutas e dois fonoaudiólogos. De acordo com a diretora do Centro Educacional de Apoio e Atendimento Especializado, Inéria Aparecida de Souza Rios, o trabalho começa nas escolas. “Após os professores detectarem dificuldade de aprendizagem em um determinado aluno, um relatório é encaminhado a nossa equipe, que aponta em detalhes que dificuldades são estas. O segundo passo é convidar a família do aluno para avaliação com o assistente social. Nesta etapa, é realizada uma análise histórico-familiar, a fim de detectarmos os motivos pelos quais essa criança possui dificuldades. Na terceira etapa, o aluno passa por uma avaliação com os multiprofissionais que, em seus setores, efetuam as intervenções necessárias no processo educacional, tais como apoio, orientações às famílias, aos educadores e às unidades escolares. A equipe de psicólogos do Ceae trabalha o aspecto de personalidade da criança, dinâmica de socialização e maturidade cognitiva. A partir dos três pontos, as intervenções são direcionadas em grupo operativo (junto à terapia ocupacional) e grupo terapêutico. A terapia ocupacional trabalha com os aspectos de memória, atenção, habilidade motora fina, coordenação visomotora e percepção visual, a partir das próprias atividades escolhidas pelos alunos, como: jogo de memória, quebra-cabeça, pintura, colagem, mosaico e outros jogos por elas construídos. Já o setor de pedagogia avalia habilidades adquiridas, defasagem no ciclo escolar a trabalhar pedagogicamente e intervenções a realizar. O trabalho fonoaudiológico busca melhorar a aprendizagem dos alunos na escola e os problemas de escrita e fala, como distúrbios de leitura e escrita gerais, gagueira, trocas de fonema, processamento auditivo, entre outros. Segundo a diretora, o grande desafio do Ceae é integrar ações de diversos profissionais de diferentes áreas, com uma metodologia que favoreça a aprendizagem dos alunos nas salas de aulas comuns do ensino regular. “O atendimento não é facilitado, mas facilitador, não é adaptado, mas permite ao aluno adaptar-se às exigências do ensino comum, não é substitutivo, mas complementa ao ensino regular.” No centro de atendimento especializado, a criança recebe alta de acordo com a evolução obtida nos setores multiprofissionais, no momento em que a escola percebe que o aluno é capaz de acompanhar, de forma autônoma, as aulas regulares. “A criança chega ao centro com sentimento de incapacidade e passa por avaliação psicológica e pedagógica; então, logo percebe que é capaz de aprender, e o rendimento escolar melhora”, afirma. “Cada criança tem o próprio tempo de aprendizagem, é um trabalho muito importante, pois por meio dele é possível sanar outras dificuldades dos alunos”, ressalta Inéria Rios. O processo de criação do Centro partiu das rediscussões nas unidades escolares, nas instâncias da comunidade envolvida direta ou indiretamente, com base no que estabelecem a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 9394/96. Em 2007, o Ceae foi criado e recebeu o nome da professora Maria Fernanda de Azevedo. A educadora foi homenageada por demonstrar compromisso e dedicação à educação na rede municipal de ensino, realizando trabalho com vivência dos próprios princípios e da família, que servem de parâmetro à instituição. O Ceae está localizado à rua Tiradentes, 361, Santa Clara, com atendimento no horário de 7h as 18, de segunda a quinta-feira, no contraturno de escolarização. Mais informações pelo telefone (37)3213-7318.
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