A equipe da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (15/02) para explicar sobre a febre amarela. Desde o começo do surto em Minas Gerais, as equipes de saúde descartam suspeitas, no entanto estão em alerta na prevenção e controle da doença.
A diretora de Vigilância em Saúde, Janice Soares, explicou as ações de prevenção da doença. “A situação não é alarmante. Não temos animais e pessoas com suspeita. No entanto, nossa equipe está atenta a qualquer situação. Estamos na categoria 1 numa escola até 3. Mesmo não precisando, estamos adiantando uma ação da categoria 2 e vacinando os moradores da zona rural. Vamos de casa em casa para realizar a imunização. Pedimos para ver o cartão, porque não pode tomar a vacina indiscriminadamente”, afirmou a diretoria de Vigilância em Saúde.
O epidemiologista da Secretaria Municipal de Saúde, Osmundo Santana, explicou sobre os micos encontrados mortos em dois bairros da cidade. “Nenhuma evidência de febre amarela foi encontrada nos micos. Conversei com o técnico responsável da Gerência Regional de Saúde e ele foi categórico em afirmar possível morte por choque. Causa surpresa a vinculação na imprensa sobre a morte de um mico por febre amarela. Isso é uma inverdade”, destacou Santana. O animal foi enviado para Gerência Regional de Saúde e, em sequência, as vísceras do animal encaminhadas para Laboratório Referência no estado do Pará.
Também participaram da coletiva a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Mirna Abreu Silva, e a enfermeira responsável pelo setor imunização, Raquel Silva.