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As unidades de sa�de de Divin�polis, a exemplo do que est� ocorrendo em todos os munic�pios brasileiros, est�o sem a vacina Bacillus Calmette-Gu�rin (BCG) que � aplicada em rec�m nascidos como forma de preven��o contra as formas graves de tuberculose. Tanto a aquisi��o, quanto a distribui��o dessas vacinas para os estados e munic�pios, � de responsabilidade do Minist�rio de Sa�de do Brasil. Enquanto o estoque de BCG n�o � normalizado na Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa), o epidemiologista Osmundo Santana, tranquiliza as m�es de rec�m nascidos na cidade. �Idealmente seria desej�vel a crian�a ser vacinada nos primeiros dias de vida, mas isso n�o impede que ela seja vacinada com dois ou tr�s meses de vida at� que a situa��o de abastecimento da BCG se regularize�, pontua Osmundo. Ainda de acordo com o epidemiologista n�o existe s� a vacina para controlar a tuberculose. A BCG � indicada para prevenir os casos graves da doen�a. �Al�m da vacina existe o Programa Nacional de Controle da Tuberculose que, atrav�s de a��es e procedimentos ligados ao controle e tratamento dos doentes, contribui para que a doen�a n�o tenha gravidade em termos de transmiss�o�, explica Osmundo. O epidemiologista completa dizendo que a crian�a rec�m nascida n�o se encontra completamente desprotegida em fun��o desta outra estrat�gia de preven��o contra a Tuberculose. Tamb�m salienta que o desabastecimento � tempor�rio e n�o constitui em grave risco para a sa�de p�blica. As crian�as que n�o forem vacinadas ser�o contactadas pela unidade de sa�de pr�xima � resid�ncia do usu�rio, quando houver novo fornecimento da BCG. �� necess�rio lembrar que as demais vacinas que, em termos epidemiol�gicos, seriam at� mais urgentes de serem aplicadas nas crian�as, e que n�o est�o em falta continuam sendo aplicadas normalmente em todas as unidades de sa�de. Este � o exemplo da vacina pentavalente que previne, entre outros agravos, a meningite por pneumococo que a crian�a menor de dois anos est� mais suscept�vel em adquirir�, adverte Osmundo. A orienta��o � que os pais e respons�veis por crian�a n�o se concentrem, apenas, na falta da BCG e esque�am-se de vacinar seus filhos com as outras vacinas indicadas para esta idade. �A situa��o ser� normalizada e a crian�a poder� receber a vacina contra a tuberculose num outro momento. O que n�o pode ocorrer � deixar o cart�o da crian�a desatualizado para as outras vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imuniza��o e que est�o dispon�veis nas unidades de sa�de�, conclui Osmundo. Reformas As informa��es obtidas junto ao Minist�rio de Sa�de d�o conta que a interrup��o no fornecimento da vacina BCG, bem como da vacina triviral, ocorrem em virtude de reformas realizadas nos laborat�rios produtores, visando refor�ar a qualidade dos imunobiol�gicos produzidos. A previs�o � que a situa��o se normalize at� o m�s de abril.