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A Secretaria Municipal de Sa�de de Divin�polis (Semusa), por meio da Diretoria de Vigil�ncia em Sa�de/Epidemiologia e Imuniza��o e Diretoria de Aten��o a Sa�de, acabam de divulgar os dados do Monitoramento R�pido de Cobertura Vacinal realizado de 19 a 23 de janeiro. Foram analisadas as vacinas triviral e contra poliomielite, que tiveram uma campanha de vacina��o em massa no m�s de novembro de 2014. MRC, como � denominado tecnicamente, � uma atividade de verifica��o dos �ndices de cobertura vacinal, recomendada pela Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (OPAS). � um m�todo bastante �til para avalia��o da situa��o vacinal local. Seus resultados s�o extremamente importantes para subsidiar a tomada de decis�o sobre a defini��o ou redefini��o de estrat�gias adicionais de vacina��o, visando melhorar as coberturas vacinais e sua homogeneidade. De acordo com o epidemiologista da Semusa, Osmundo Santana, o levantamento apontou que a vacina��o nas crian�as menores de cinco anos, contra a poliomielite (paralisia infantil), teve cobertura de 99,5% e para o sarampo de 99,1%. Bem superior aos 95% que � preconizado pelo Minist�rio da Sa�de para manter estas doen�as sobre controle ou erradicadas. �Temos duas metodologias para avaliar a cobertura vacinal seja ela de rotina ou campanha. Uma delas � a administrativa feita por meio de boletins. A cobertura feita por esse m�todo estava abaixo dos 95%, demonstrando que alguma falha houve. Neste caso, pode ter ocorrido de a crian�a ter sido vacinada e n�o registrada devidamente�, afirmou. Quando se utiliza a metodologia por amostragem (MRC), a equipe vai diretamente �s casas e verifica no cart�o da crian�a. Este � um m�todo mais preciso. �Os dados do Monitoramento R�pido de Cobertura Vacinal d�o uma tranquilidade, revelando que a cobertura est� dentro do recomendado. Bem acima do que � exigido pelo Minist�rio da Sa�de�, disse Osmundo. O epidemiologista da Semusa destaca que foi realizada uma an�lise dos menores de cinco anos. �Fizemos uma an�lise por estrato de popula��o dos menores de cinco anos. As crian�as menores de um ano foram levadas de maneira precisa para serem vacinadas durante as campanhas, com uma cobertura acima de 100%. J� as crian�as de um ano a cobertura foi de apenas 78% e nas de 3 a 4 anos n�o se obteve o �ndice m�nimo de 95%. � de fundamental import�ncia que tenhamos homogeneidade na cobertura de vacina��o em todas as faixas de idade, pois s� assim vamos ter a certeza que as crian�as estar�o devidamente imunizadas e o Brasil ter� a garantia de que o estado de erradica��o da doen�a n�o ser� amea�ado pela possibilidade de reintrodu��o da doen�a em nosso meio�, ratifica o epidemiologista. � imprescind�vel que todos os menores de 5 anos sejam levados aos postos de sa�de durante as campanhas de vacina��o, mesmo que eles estejam com os seus cart�es em dia, completou Osmundo. Metodologia Para realizar o Monitoramento R�pido de Cobertura Vacinal, as equipes passaram por capacita��o. A base de c�lculo do MRC considera todas as 33 salas de vacinas existentes no munic�pio, da� calculam-se quantas crian�as devem ser avaliadas de acordo com o n�mero de salas de vacina e o n�mero de crian�as menores de cinco anos. � selecionada uma �rea da Unidade de Sa�de que vai ser alvo do monitoramento. Uma equipe n�o faz o MRC da sua pr�pria regi�o e sim de outra para que n�o ocorram v�cios de computa��o de dados. Uma vez computados os dados � feita a an�lise de cart�o por cart�o, para ver quem est� com ele em dia. As crian�as com vacinas pendentes foram vacinadas. A amostra no munic�pio abrangeu a pesquisa da situa��o vacinal de 740 crian�as menores de 5 anos. Vacina��o T�o importante quanto � vacina��o de rotina � a vacina��o promovida por meio das campanhas. �Estas campanhas tem a caracter�stica de fazer o que chamamos de vacina��o de rebanho, ou seja, uma crian�a vacinada contribui para que seja garantida a imuniza��o n�o s� de crian�as fora da campanha, como da popula��o como um todo. Uma vez que o v�rus vacinal passa a circular no ambiente inibindo a presen�a do v�rus selvagem�, conclui Osmundo.