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Realizada na �ltima sexta-feira (22/11), no anfiteatro da Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa), mais uma reuni�o do Comit� Gestor Municipal de Enfrentamento � Dengue. Participaram do encontro o presidente do Conselho Municipal de Sa�de, Ronaldo Maur�cio do Carmo, o refer�ncia em Endemias da Superintend�ncia Regional de Sa�de, Eulino Veloso, diretor da Associa��o Comercial, Industrial, Agropecu�ria e Servi�os de Divin�polis (Acid), Alexandre Calmon, representante do Tiro de Guerra 04-019, Sargento Franco, servidora da Secretaria Municipal de Educa��o (Semed), Mari�ngela Guimar�es, equipe de Vigil�ncia Epidemiol�gica, servidores da Aten��o Prim�ria, profissionais do setor de sa�de, al�m de representantes da Pol�cia Militar, Corpo de Bombeiros e secretarias municipais. A diretora de Vigil�ncia Ambiental, Celina Pires, abriu a reuni�o apresentando as a��es de combate � doen�a no munic�pio. Entre os avan�os, foram destacados a capacita��o de agentes para controle do vetor e o aumento do n�mero de unidades de refer�ncia para atendimento aos pacientes, de uma para seis unidades de sa�de: Central, S�o Jos�, Ipiranga, bom Pastor, CSU e Niter�i. Foram apresentados os resultados do Levantamento de �ndice R�pido do Aedes aegypti - LIRAa, realizado no per�odo de 29/10 a 01/11. Neste diagn�stico, foram visitados 5.090 im�veis e o �ndice de Infesta��o m�dio do munic�pio foi de 1,1%, que significa um par�metro de risco m�dio para epidemia ou situa��o de alerta de acordo com o Minist�rio da Sa�de. O resultado aponta que 91,4% dos focos encontrados do mosquito da dengue estavam dentro das resid�ncias e 8,6% nos lotes vagos. Entre os tipos de recipientes com focos, 40,6% estavam no lixo (pl�sticos, garrafas, latas, sucatas e entulho); 29,7% em vasos/pratos de planta e bebedouros de animais; 20,3% em dep�sitos fixos, como por exemplo, sanit�rios em desuso, calhas, lajes, piscinas, caixas de passagem, ralos e fontes ornamentais; 4,7% em caixa d �gua, tambor e tanque e 4,7% em pneus. Muito al�m do controle do mosquito transmissor na cidade, Celina Pires ressalta a prepara��o do sistema de sa�de para atender adequadamente os pacientes infectados. �N�s buscamos envolver os atores que fazem a interface p�blica e pol�tica para atuar no enfrentamento da dengue. A Secretaria de Sa�de n�o consegue fazer o trabalho sozinho e, sem parcerias, n�o conseguimos fazer esse controle. Conhecer bem a rotina, desenvolver o plano de conting�ncia e saber como encaminhar o paciente � muito importante para evitar que pessoas morram�, declara. A realiza��o de mutir�es de limpeza tamb�m foi mais uma a��o comemorada. Na regi�o sudeste, a a��o dos agentes resultou na remo��o de 6.970 quilos de recipientes nos bairros. Na regi�o Norte, a equipe estar� no dia 30/11; na Nordeste no dia 07/12 e nas regi�es Oeste e Central no dia 14/12. Os n�meros da doen�a em Divin�polis chamaram a aten��o dos participantes. Em 2013, 6 mil casos da doen�a foram confirmados, entre eles, quatro casos graves e duas mortes. No Brasil, o aumento de casos de dengue chegou a 171%, de 545.163 em 2012 para 1.476.917 neste ano. A reuni�o tamb�m trouxe a oportunidade dos membros do Comit� esclarecerem d�vidas e apresentarem sugest�es de a��es de apoio ao trabalho preventivo e de conscientiza��o dos moradores. Mesmo com o encerramento do calend�rio escolar, previsto para 20 de dezembro, a Semed promete atuar nas escolas no in�cio do per�odo letivo, envolvendo pais, alunos e educadores. Encontros itinerantes, envolvendo lideran�as comunit�rias, associa��es e conselhos, tamb�m integrar�o a agenda de trabalho do comit�. O grupo ser� ampliado com a participa��o de representantes de outras entidades e organiza��es p�blicas e privadas. Uma campanha educativa tamb�m est� prevista no cronograma de atividades. Atiradores do Tiro de Guerra 04-019 confirmaram apoio na realiza��o dos mutir�es de limpeza nos bairros, parceria estabelecida junto � Defesa Civil neste per�odo chuvoso e que conta com 70 jovens. O n�cleo empresarial tamb�m promete refor�ar a divulga��o das a��es e o alerta nas empresas, abordando funcion�rios e o p�blico externo. Por duas vezes, Alexandre Calmon foi v�tima da doen�a e sabe o quanto a preven��o � importante. �N�s temos a Acid como um ve�culo de comunica��o com o empres�rio e os comerciantes, pelo qual podemos conscientiz�-los sobre a import�ncia da preven��o � dengue em nossa cidade. N�s vimos que o maior foco est� dentro de casa e, se todos colaborarem, teremos uma resultado proveitoso�, garantiu o diretor.